Com objetivo de fomentar as produções literárias infantojuvenis realizadas por pessoas quilombolas e ciganas, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, lança o 1º Prêmio Nacional de Literatura Infantojuvenil para Quilombolas e Ciganos. O edital que regulamenta a premiação está disponível na página do DIVERSIFICA – Inclusão e Diversidade, núcleo da UFRB responsável pela iniciativa.

A premiação irá contemplar 36 autores(as) de livro infantojuvenil com um prêmio de até R$ 20 mil cada. Serão três categorias de premiação: obras inéditas finalizadas para publicação; escrita de textos inéditos em finalização para publicação; e republicação de obras de literatura infantojuvenis. As inscrições vão até 15 de abril e podem ser feitas gratuitamente no endereço: forms.gle/FeK5f4h8uiMX3ePHA.

As obras devem abranger um ou mais dos seguintes temas: ancestralidade, memória e oralidade, cultura e tradição; gênero e geração; d) diversidade e desigualdade; direitos humanos; território e territorialidade; meio ambiente; diversidade linguística; tecnologias ancestrais e contemporâneas; combate à violência; e saberes e fazeres. 

A premiação, além de fomentar a criação e circulação de literaturas quilombolas e ciganas, pretende convocar a sociedade a conhecer as culturas desses grupos sociais e, ao mesmo tempo, fortalecer os registros de memórias e histórias. 

A previsão é que a lista final das categorias contempladas seja divulgada em 18 de junho.

Acesse o edital para mais informações. 

Acesse a página do Diversifica e também acompanhe o perfil nas redes sociais para conhecer mais sobre o trabalho do Núcleo.

A história do multiartista e fazedor cultural Adrivan Alvez, popularmente conhecido como Dedinho do Pandeiro, é tema do curta-metragem “Sons da Superação: a Jornada de Dedinho do Pandeiro”. A produção, realizada por estudantes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), entrelaça a história de vida do multiartista com as tradições culturais de São Félix, cidade onde viveu e deixou seu legado. 

Nascido com uma deficiência física no braço direito e no dedo esquerdo, Dedinho superou desafios desde a infância para se tornar um dos maiores nomes do samba de roda no Recôncavo. Sua paixão pela música nasceu do contato com grupos locais, mas o caminho até a maestria no pandeiro não foi fácil: enfrentou críticas e preconceitos, superados com o incentivo materno e uma rotina incansável de prática. Com o tempo, Dedinho se consolidou não apenas como músico, mas como fazedor cultural.

Além de sua habilidade musical, Dedinho foi cantor, compositor, percussionista, poeta, ator, humorista, dublador, radialista e paratleta. Participou de grupos de samba de roda, como o Samba de Roda Filhos de Coqueiros e o Samba de Roda dos Amigos de São Félix, contribuindo para a preservação da identidade cultural do Recôncavo baiano.

O encontro entre Dedinho e os responsáveis pelo filme aconteceu na Ladeira do Milagre, importante ponto cultural e espaço simbólico de São Félix. Fábio Dutra, egresso de Cinema e Audiovisual e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM/UFRB), frequentava a Ladeira como agente cultural e pesquisador sobre a memória e representação da Ladeira. Durante a pandemia, Dedinho procurou o grupo para pedir ajuda na concretização de seu sonho: transformar sua trajetória de vida em um filme. 

A  concepção inicial do projeto contou com a participação ativa de Dedinho, e a produção envolveu registros e relatos de pessoas que fizeram parte  de sua história. Dirigido por Fábio, a equipe do filme contou com Lina Cirino e Iraí Barbosa, respectivamente, estudante e egressa de Cinema, como assistentes de direção, além de outros estudantes envolvidos na produção. Dedinho faleceu em dezembro de 2023, antes de ver a obra concluída. 

O filme foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e recebeu apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura, direcionada pelo Ministério da Cultura. 

Segundo a equipe realizadora, “Sons da Superação: a Jornada de Dedinho do Pandeiro” irá participar do circuito de festivais de cinema e, em seguida, será disponibilizado no canal Sons da Superação, no Youtube. 

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), lançou o Prêmio Nacional de Afroliteratura Infantojuvenil “Erê Dendê”. O edital premiará obras literárias infantojuvenis de todo o Brasil que promovam, valorizem e preservem as tradições, conhecimentos e a diversidade cultural dos povos e comunidades tradicionais de terreiro e de matriz africana. 

Serão, ao todo, 10 prêmios no valor de 20 mil reais cada. Os(As) autores(as) poderão inscrever suas obras no período de 24 de fevereiro a 25 de abril de 2025, respeitando as normas do edital publicado no site oficial da premiação: www.premioeredende.com.br. Na categoria Júri Oficial, uma comissão julgadora especialmente designada para a premiação irá selecionar, entre as inscritas, nove obras contempladas. Já na categoria Júri Popular, o público poderá eleger o décimo premiado através do voto on-line. 

Desde 2003, a Lei 10.639 tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas do país, do ensino fundamental ao médio. Porém, ainda existe uma grande lacuna na adaptação dos currículos a essa realidade de diversidade cultural e religiosa. Essa premissa é um dos pontos de partida para a criação do edital.

O prêmio tem como objetivo principal estimular e reconhecer publicamente o talento dos autores, contribuindo dessa forma para a visibilidade das obras. Através dessas publicações, crianças e adolescentes negras e negros poderão reconhecer, na literatura, sua ancestralidade e sua cultura. A literatura, por sua vez, poderá contribuir com a luta pela igualdade racial em diversas frentes, como: a inserção da cultura afro-brasileira na educação formal; o fortalecimento identitário das crianças negras; a compreensão de que suas raízes são motivo de orgulho; e a partilha de narrativas afirmativas.

O Erê Dendê integra o Projeto “Encruza: fortalecimento e valorização das comunidades quilombolas, povos de terreiro e ciganos”, como iniciativa de ampliação das Políticas Afirmativas desempenhadas pelo MIR, através da Diretoria de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiros (DPTMAT) da Secretaria de Políticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, Povos de Terreiros e Ciganos (SQPT). O concurso literário, bem como as demais ações do projeto, são executados pela UFRB. O edital está alinhado às diretrizes do Decreto 12.278 do Governo Federal, de 29 de novembro de 2024, que institui a Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro e de Matriz Africana.

Texto Assessoria de Comunicação Prêmio Erê Dendê

Curso gratuito sobre “Design do Espetáculo: Figurino, Iluminação e Cenografia” está com inscrições abertas até 7 de maio. A formação é ofertada através da Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult), por meio de parceria entre o Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e o Ministério da Cultura. Realizado na modalidade de ensino a distância, o curso terá 160 horas com atividades assíncronas e um encontro síncrono por trilha, além de acompanhamento de tutores para auxiliar os(as) participantes.

A formação pretende ampliar a profissionalização dos trabalhadores e futuros profissionais nas áreas de figurino, maquiagem, luz e iluminação e cenografia, além de apresentar recursos e estratégias para o desenvolvimento de uma prática artística crítica e reflexiva, alinhada à complexidade da cena contemporânea das artes do espetáculo. Os(As) participantes terão acesso a conteúdos como introdução à história e teorias das artes ao vivo no contexto ocidental; estudo das teorias do corpo e da presença: arte contemporânea e brasileira; e introdução às áreas das artes do espetáculo.

Parceria entre CECULT/UFRB e MinC

A parceria firmada entre o CECULT/UFRB e o Ministério da Cultura renderá a oferta de uma especialização em Política e Gestão Cultural, dez cursos livres e cinco de formação inicial e continuada em formato EAD, todos voltados para áreas técnicas e que dão suporte à atividade cultural. A iniciativa é parte do Programa Nacional de Formação e Qualificação para o Mundo do Trabalho em Cultura, da Diretoria de Políticas para Trabalhadores da Cultura, vinculada à Secretaria da Economia Criativa e Fomento Cultura (Sefic) do Ministério da Cultura – MinC. Os cursos acontecem através da Escult, plataforma online voltada para a formação de qualificação de profissionais no campo da cultura.

Além do curso de Design do Espetáculo, também estão abertas, até 28 de março, as inscrições para o curso “Trilha Sonora para as Artes ao Vivo: Performance, Dança, Teatro e Artes Circenses”. Os(As) participantes terão a oportunidade de discutir sobre a relação existente entre trilhas sonoras e artes ao vivo, compreendendo similaridades e especificidades das linguagens artísticas, caminhos, técnicas e possibilidades de produção musical em cada contexto e desenvolvendo capacidade crítica, analítica e estética para criar trilhas sonoras ancoradas em conceitos multidisciplinares e interartísticos. 

Texto da Assessoria de Comunicação da Escult

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) dá um importante passo rumo à ampliação da  diversidade em seu quadro de servidores(as). A Procuradoria-Geral Federal emitiu parecer  que autorizou o aumento do percentual de vagas para pessoas pretas e pardas nos concursos públicos para docentes. Com essa mudança, 40% das vagas nos concursos para professores(as) da UFRB serão destinadas a candidatos(as) negros(as).

A alteração, publicada na Resolução nº 144 pelo Conselho Acadêmico da Universidade, em 28 de janeiro, tem como objetivo compensar o desequilíbrio no quadro de docentes negros (pretos e pardos) da instituição. Dos 58 concursos para professores realizados entre 2014 e 2023, apenas 5% das 559 vagas ofertadas foram preenchidas por cotistas pretos ou pardos, número muito abaixo dos 20% estabelecidos pela Lei nº 12.990/14.

A pró-reitora de Gestão de Pessoas da UFRB, Flávia Sabina, explicou que, diante desse cenário, a gestão da universidade consultou a Procuradoria Federal, que, após análise jurídica, emitiu parecer favorável para o aumento temporário do percentual de cotas, tendo em vista a prorrogação da vigência da lei de cotas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Flávia, o novo percentual será mantido até que a UFRB alcance uma reparação adequada na representatividade de docentes pretos e pardos. Ela acrescentou que outras ações estão sendo estudadas para promover o acesso de candidatos negros às vagas e garantir a efetividade da medida. “Estamos buscando pesquisadores que possam nos apoiar no acompanhamento, tanto quantitativo quanto qualitativo, dessas ações”, afirmou.

Para a reitora da UFRB, Georgina Gonçalves, a medida é uma reparação histórica e que ilustra o papel da instituição. “Nós somos uma universidade do território, uma universidade que tem um público discente formado, em sua maioria, por pretos e pardos. É preciso que nosso quadro docente também seja representativo do nosso povo, e a publicação da portaria reforça nosso compromisso institucional com a diversidade do nosso corpo docente”, defendeu a gestora. 

A UFRB se torna a segunda universidade federal do país a adotar tal medida, seguindo o exemplo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Acesse a Resolução CONAC nº 144.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) seguirá com funcionamento em horário especial até 7 de março. Durante esse período, as unidades da instituição estarão abertas das 8h às 14h, sem interrupções, salvo situações excepcionais. A Portaria nº 36/2024 prorrogou o horário especial, iniciado em 23 de dezembro de 2024.

A iniciativa não se aplica às atividades essenciais para o funcionamento da Universidade, a critério dos dirigentes das Unidades da UFRB, sejam de caráter permanente, temporário ou eventual, incluídas as atividades administrativas, as atividades relacionadas ao processo de matrícula dos estudantes, os concursos públicos previamente agendados e as atividades inadiáveis de pesquisa e extensão.

O Restaurante Universitário, do Campus Cruz das Almas, funciona conforme normativa expedida pela Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE).

O Hospital Universitário de Medicina Veterinária (HUMV) mantém o funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Vale ressaltar que a medida foi adotada devido à desaceleração nas demandas de serviços acadêmicos e administrativos durante o período de recesso acadêmico. Além disso, visa atender aos princípios da eficiência, razoabilidade e economicidade, conforme os artigos 37 e 70 da Constituição Federal.

Confira a Portaria nº 36/2024  na íntegra.

A Universidade  Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) divulgou que as inscrições para os cursos de extensão  em Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva  e  em Formação para Docência e Gestão para Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas estão prorrogadas até 11 de fevereiro. Ambos são gratuitos, na modalidade a distância e ofertados por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB). 

Além da prorrogação das inscrições, outra novidade é a ampliação do público-alvo. Agora, estudantes dos cursos de licenciatura, professores da Educação Básica e do Ensino Superior das redes públicas ou privadas de ensino situadas no estado da Bahia, independente do município de residência, podem se inscrever para o curso em Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Já para o curso em Formação para Docência e Gestão para Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, o público-alvo são estudantes dos cursos de licenciatura, profissionais e gestores e professores da Educação Básica ou do Ensino Superior das redes públicas ou privadas de ensino situados no estado da Bahia. É necessário ter acesso à internet e aptidão para o uso de equipamentos de informática.

Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva

O curso será realizado em atividades síncronas e assíncronas, estando subdividido em 4 (quatro) módulos, com duração de 3 (três) meses e carga horária de 120 horas. O objetivo é formar professores da Educação Básica, que atuam em salas de aula comuns, para desenvolverem concepções e trabalho pedagógico alinhados com os princípios das políticas de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, visando atender ao coletivo e às singularidades dos estudantes. 

A inscrição é feita na página da SEAD, com o preenchimento do Formulário de Inscrição e envio da documentação exigida no edital. A seleção será realizada por ordem cronológica de inscrição no processo seletivo e a partir da análise da comprovação de que o candidato(a) pertence ao público-alvo do curso até completar o número limite de cinco mil vagas. O resultado final está previsto para 21 de fevereiro.

A realização do curso é uma iniciativa da CAPES e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC).

Confira o edital nº 29/2024 atualizado.

Formação para Docência e Gestão para Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas

O curso tem como objetivo consolidar proposta de formação continuada à distância para docência e gestão da educação básica com base nos princípios da Educação da Relações Étnico-Raciais (ERER) e Educação Escolar Quilombola (EEQ). 

A carga horária será de 120 horas, com atividades síncronas e assíncronas, subdivididas em quatro módulos.

O endereço para inscrição é https://ead.app.ufrb.edu.br/dashboard/#/nc/form/26928108-4840-47d4-a71ff43dc14835f6. A seleção será realizada por ordem cronológica de inscrição e a partir da análise da comprovação de que o(a) candidato(a) pertence ao público-alvo até completar o número limite de 3.750 vagas. A previsão é que o resultado final seja publicado em 21 de fevereiro.

Encontre mais informações sobre a seleção no edital nº 36/2024.

Acesse a página da Educação a Distância da UFRB para acompanhar as novidades das seleções.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia esteve presente na Mostra Artística da Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), considerada a maior mostra estudantil da América Latina. O evento, realizado entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro, em Recife, Pernambuco, selecionou obras de estudantes de todo o país. Entre os(as) selecionados(as), cinco estudantes da UFRB tiveram oportunidade de expor seus trabalhos nas categorias Audiovisual, Fotografia e Artes Visuais.

Jamile Macedo Oliveira foi uma das selecionadas e levou sua obra “Exú me Deu Alegria”, criada em 2024. A peça apresenta as diversas potencialidades do Orixá Exú, uma divindade Iorubana cultuada nas casas de Candomblé Ketu.  Apaixonada por artes desde a infância, Jamile iniciou seus primeiros trabalhos com foco em exposição e venda, mas sentiu a necessidade de aprimorar seus conhecimentos técnicos. Foi então que decidiu cursar a Licenciatura Interdisciplinar em Artes do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias (CECULT/UFRB). A exposição na Mostra Artística da Bienal da UNE foi a primeira oportunidade de Jamile expor seu trabalho em um evento nacional. 

“Exú me Deu Alegria” foi feita com pinturas acrílicas e elementos da pintura contemporânea, após um longo processo de criação que envolveu pesquisa sobre o orixá, além de estudo sobre técnicas de cores. “Com essa obra eu pretendo pensar as artes visuais por outra perspectiva e espero que as pessoas, especialmente as pessoas pretas, rompam com o racismo religioso e se vejam representadas pela potencialidade do Orixá Exú pois, Exú é caminho, Exú é alegria e sem Exú não existe comunicação”, explica Jamile.

Outro trabalho também selecionado para a Mostra foi  “Casa de vovó”, de autoria de Olívia Orlandi, estudante de Cinema e Audiovisual, do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/UFRB).  Feita em modelagem 3D com ilustração digital, a obra representa a ancestralidade da autora, através da comida e memória. “Criei uma escultura representando  uma garrafa de shoyu e dendê, coberta de adesivos, em um ambiente que remete a casa da minha avó”, descreve Olívia. 

Para a estudante, a participação na Bienal foi uma experiência motivadora para seguir com a carreira artística. “Foi uma experiência incrível, dei até entrevista para a Globo local! Sendo a minha primeira vez num evento como esse, me senti muito contente e motivou a continuar meu trabalho”, afirma Olívia.

Além de Jamile e Olívia, outros estudantes da UFRB também participaram da Mostra: Kelvin Jordan Bastos Pena, Isaías Santos Moura, com o trabalho “Brotando da terra”, e Breno da Silva Santos, que levou a obra audiovisual “Tempo de pipa”.

Saiba mais sobre a Bienal da UNE, edição 2025, acessando a página do evento. 

A parceria entre a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) segue promovendo ações para fortalecer e valorizar as comunidades quilombolas, povos de terreiro e ciganos. Juntas, as instituições irão lançar, em breve, o Prêmio Nacional de Afroliteratura Infanto-juvenil Erê Dendê, que premiará obras literárias infanto-juvenis de todo o país, que promovam, valorizem e preservem as tradições, os conhecimentos e a diversidade cultural dos povos e comunidades tradicionais de terreiro e de matriz africana. 

O prêmio irá contemplar nove obras selecionadas por uma comissão julgadora e uma selecionada por júri popular, com um valor de 20 mil reais para cada vencedor(a). O edital com todas as informações sobre o Prêmio Erê Dendê, incluindo critérios de participação e prazos de inscrição, será divulgado em breve pela organização no site: www.premioeredende.com.br

Mais ações

O Prêmio Erê Dendê é uma das iniciativas do Projeto Encruza, uma parceria entre a UFRB, coordenada pelo Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), e o MIR. Além da premiação, o projeto inclui outras atividades, como a Primeira Semana da Infância de Terreiro OMO AYO – AMO AXE, realizada em Salvador, e a oficina “Mulheres de Axé no Mercado preto”, feita pela Organização Mulheres de Axé, ambas realizadas em dezembro de 2024.  

Em janeiro de 2025, para marcar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, o projeto lançou uma campanha nacional de apoio à Promoção dos Direitos e Valorização da Ancestralidade Africana. Até maio, estão previstas a realização da Oficina Criativa Axé nas Redes, que capacitará jovens dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiro para o mercado digital,  e a Campanha Nacional de Valorização dos Povos Ciganos.

A Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult), fruto da parceria entre a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Ministério da Cultura (MinC) e o Instituto Federal de Goiás (IFG), celebrou seu primeiro ano na quarta-feira (22). Em apenas 12 meses, a iniciativa se consolida como uma importante ferramenta de formação e qualificação de profissionais para o setor produtivo cultural.

Desde o lançamento, a Escult tem como objetivo garantir a democratização do acesso à formação e à qualificação, com foco na inclusão e na diversificação das oportunidades educacionais. Os cursos são ofertados em uma plataforma virtual de acesso gratuito, estruturada para atender estudantes e trabalhadores da cultura em todas as regiões do país. “A Escult reafirma nosso compromisso com a expansão do conhecimento e com a profissionalização do setor cultural. Em cumprimento a uma demanda do presidente Lula e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, não há como negar que a plataforma é uma conquista coletiva que reflete o esforço conjunto de educadores, gestores e estudantes”, ressalta o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Menezes.

Ao longo do período, a Escult ofereceu oito cursos focados em temas essenciais e demandados pelo setor, como Acessibilidade Cultural, Produção Audiovisual, Fotografia, Produção Musical na Plataforma Reaper, Política e Gestão Cultural, entre outros. O impacto da plataforma é refletido nos números registrados: mais de 866,5 mil visitas, 464,4 mil logins registrados e cerca de 63,6 mil usuários inscritos. “Superou nossas expectativas o número de estudantes em apenas um ano do lançamento. Temos relatos de estudantes que já fizeram mais de um curso e destacam a importância dessa formação”, afirmou Mônica Mitchell de Morais Braga, coordenadora nacional da Escult.

Além disso, os alunos acumularam mais de 552,2 mil horas de estudo, que resultaram na conclusão de 138.161 atividades presentes nas formações. O curso de Produção Audiovisual lidera a lista de mais atividades concluídas, com 62,5 mil atividades, seguido por Fotografia (28.529) e Acessibilidade Cultural (21.484).

Atualmente, a plataforma contabiliza mais de 51,4 mil matrículas realizadas. Produção Audiovisual e Fotografia aparecem como cursos mais procurados, com 18.064 e 16.373 inscritos, respectivamente. Além disso, 7.744 certificados foram emitidos ao longo do ano.

Para Deryk Santana, diretor de Políticas para os Trabalhadores da Cultura da Sefic, os resultados comprovam o potencial da escola em transformar a formação cultural no Brasil. “A Escult não é apenas uma plataforma de ensino, mas uma escola, um vetor de inclusão, desenvolvimento e de nacionalização da oferta formativa em cultura. Nosso objetivo agora é ampliar o alcance, diversificar os cursos e estabelecer novas parcerias para atender ainda mais as demandas do mundo do trabalho da cultura”, disse.

Para o coordenador-geral de Políticas para Trabalhadores da Cultura do MinC, Rafael Fontes, o interesse de agentes e gestores culturais pelas ações formativas da Escult espelha o momento do setor no país. “Essa procura é um reflexo da crescente reestruturação e retomada das políticas culturais, especialmente a PNAB [Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura] e LPG [Lei Paulo Gustavo]. Estes números refletem a grande demanda formativa e de qualificação profissional que há no campo cultural”, destacou.

Parceria MinC e UFRB 

Na UFRB, as atividades da Escult são coordenadas pelo Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), no campus de Santo Amaro.  A primeira ação resultante da parceria MinC e UFRB foi o curso Produção Musical, na Plataforma Reaper, lançado em dezembro de 2024. Em março, começará a especialização em Política e Gestão Cultural, que já conta com 120 estudantes de todas as regiões do Brasil inscritos(as).

Entre 2025 e 2026, está prevista a oferta de cursos livres e de Formação Inicial Continuada (FIC), com foco na diversidade temática e na inclusão. Entre os cursos previstos estão: Design do espetáculo: figurino, iluminação e cenografia, Trilha sonora para as artes ao vivo: performance, dança, teatro e artes circenses, Formação para gestores municipais de cultura, Produção musical: mercados e espetáculos, Videomapping: vídeo projeção e artes cênicas, além de formações sobre inteligência artificial aplicada à cultura e artes negras em perspectivas contemporâneas.

A oferta dos cursos é definida em diálogo entre as instituições formadoras e a equipe técnica do MinC.  Para Rita Dias, diretora do CECULT/UFRB, a parceria representa uma inovação na política de ensino na unidade, pois  diversifica o catálogo de cursos e amplia o alcance da instituição. “Os cursos da Escult promovem uma intensa troca intercultural e interdisciplinar, além de uma vivência extraordinária da formação cultural”. Ela também destaca a possibilidade de geração de novos saberes e tecnologias, o que incrementa a pesquisa, especialmente na Pós- Graduação. 

Ainda na avaliação da diretora, a parceria Minc e UFRB representa a democratização do acesso à formação acadêmica, à diversidade das expressões  culturais e à formação advinda das experiências sócio-culturais, a partir do território do Recôncavo. 

Inclusão

Além dos cursos e do conteúdo pedagógico, a Escult se destaca pelo oferecimento de recursos com foco na inclusão e a usabilidade da plataforma. O ambiente virtual foi desenvolvido para ser acessível a diferentes públicos, em garantia do pleno acesso para que pessoas com deficiência também possam usufruir das qualificações e atividades ofertadas pela pasta.

Entre os beneficiários da iniciativa, Camila Carvalho Faca, técnica administrativa em educação na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), destacou a relevância da plataforma para sua formação. “Fazer um curso de áudio profissional gratuitamente, em uma região com poucas oportunidades de formação, foi essencial para o meu desenvolvimento. As videoaulas, bem didáticas e divididas em vídeos curtos, proporcionam uma dinâmica envolvente. Pretendo aplicar os conhecimentos adquiridos para melhorar meu trabalho e compartilhar os saberes aprendidos”, relatou.

Para a artista Romana de Sá, as formações oferecidas pela Escult tiveram grande impacto em sua carreira cultural. “Por estar inserida na área cultural, esses cursos foram extremamente importantes. Além de serem gratuitos, oferecem uma diversidade significativa e enriquecem o conhecimento de qualquer agente cultural ou pessoa interessada. Só ganhei participando”.

Pós-graduação

Neste ano, a Escult realizará o curso de pós-graduação Especialização em Política e Gestão Cultural, com início previsto para março de 2025. A formação será viabilizada pela parceria entre o MinC e a UFRB. Luciano Simões, coordenador da Escult-UFRB, explicou que a especialização busca formar profissionais com qualificação técnica, mas também com uma visão crítica, humanista e cidadã sobre o papel da cultura na sociedade. “Nosso objetivo é oferecer uma formação teórica, metodológica e prática no campo da política e da gestão da cultura”, afirmou.

A pós-graduação está em sua terceira edição, tendo sido ofertada anteriormente pela UFRB, onde formou 58 discentes. Agora, com a integração à Escult, o número de vagas foi ampliado em 400%, passando de 30 para 120 por turma. Outro diferencial desta edição é a formação de uma turma composta por agentes culturais das cinco regiões do Brasil. Nas edições anteriores, apenas as regiões Nordeste e Sudeste haviam sido atendidas.

A celebração do primeiro ano da Escult reafirma o compromisso educacional do MinC ao ofertar uma qualificação cultural que seja inclusiva e, ao mesmo tempo, inovadora. A escola planeja expandir ainda mais sua atuação no ano de 2025, com o lançamento de novos cursos e o fortalecimento de parcerias institucionais. “Estamos apenas no início de uma jornada que pode transformar o acesso à formação cultural no Brasil. Em menos de um ano chegamos a ser o segundo espaço de formação à distância mais acessado do país. Esse sucesso expresso em números e na avaliação dos estudantes nos inspira a buscar novos caminhos e oportunidades para qualificar cada vez mais trabalhadores da cultura e com isso impactar positivamente toda sociedade através do lazer, entretenimento e principalmente do fortalecimento da nossa identidade cultural”, concluiu Deryk Santana.

 Texto da Assessoria de Comunicação do MinC (com alterações).

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) reafirma seu compromisso com a preservação da memória, cultura e ancestralidade dos povos tradicionais ao se unir ao Ministério da Igualdade Racial (MIR), por meio da Diretoria de Políticas para Povos de Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiros. Juntas, as instituições criaram o projeto Encruza, com o objetivo de fortalecer e valorizar as comunidades quilombolas, os povos de terreiro e os ciganos. O projeto é coordenado pelo Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/UFRB), em Cachoeira e São Félix.

O nome “Encruza” remete a encruzilhada ou a encontro de caminhos. “Esse projeto é isso; muitos caminhos que se cruzam, se entrecortam com o objetivo de fortalecer o desenvolvimento sustentável dos povos tradicionais, de matriz africana e de terreiros”, explica Dyane Reis, professora da UFRB e coordenadora geral do projeto. 

O nome “Encruza”, que remete à ideia de encruzilhada ou encontro de caminhos, simboliza a união de diferentes trajetórias em busca de um objetivo comum: promover o desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiro. “Este projeto representa a convergência de diversos caminhos, todos com o intuito de fortalecer a identidade e a cultura desses povos”, explica Dyane Reis, professora da UFRB e coordenadora geral do projeto.

Lançado oficialmente em novembro de 2024, durante o Fórum Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social no Recôncavo, o Encruza já realizou diversas ações impactantes. Em dezembro, o projeto promoveu a Primeira Semana da Infância de Terreiro OMO AYO – AMO AXE, em Salvador, e a oficina “Mulheres de Axé no Mercado preto”, feita pela Organização Mulheres de Axé, que celebrou a cultura afro-brasileira por meio da moda, música, dança e arte. Em janeiro, para marcar o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, o projeto lançou uma campanha nacional para a Promoção dos Direitos e Valorização da Ancestralidade Africana.

Além das ações já realizadas, o Encruza prevê mais três metas até maio de 2025: a realização da Oficina Criativa Axé nas Redes, que capacitará jovens dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana e de terreiro para o mercado digital; a Campanha Nacional de Valorização dos Povos Ciganos; e Prêmio Nacional para publicações de Literatura infanto-juvenil, por meio de edital para apoiar publicações que retratam as experiências dessas comunidades.

“Nosso compromisso é com a memória, a cultura e a ancestralidade dos povos de terreiro, quilombolas e ciganos. Cada ação do Encruza é pensada para valorizar suas histórias, promover direitos e ampliar espaços de pertencimento”, destaca o projeto em suas redes sociais.

Para alcançar cada uma das metas propostas pelo projeto, o Encruza conta com uma equipe de mais de 20 colaboradores, entre professores, técnicos administrativos e estudantes de graduação e de pós-graduação da UFRB, além da parceria com o MIR.

No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro, a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) lançaram uma campanha nacional para a Promoção dos Direitos e Valorização da Ancestralidade Africana.

A iniciativa prevê publicações nas redes sociais da UFRB, do MIR e de outros parceiros sobre terreiros tombados no Brasil e suas lideranças. Além disso, a campanha ainda deve trazer informações sobre comunidades quilombolas e, em um momento posterior, irá abordar também os povos ciganos. O objetivo é fortalecer o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Povos de Terreiro, Quilombolas e Ciganos a partir da valorização cultural e da comunicação criativa.  

“Nós chegamos em 2023 e nossa responsabilidade de reparação já começa 2023 anos atrasada, não por conta do nosso tempo cronológico, mas pelo histórico”, afirmou a ministra substituta da Igualdade Racial, Roberta Eugênio, ao falar sobre a necessidade de reparação aos povos de terreiro e matriz africana. 

Uma das bases para a iniciativa conjunta é a promoção de medidas intersetoriais para a garantia dos direitos dos povos e das comunidades tradicionais de terreiro e de matriz africana no País, com base no reconhecimento, no respeito e na valorização da cultura e da memória dos afrodescendentes, e a superação do racismo. Ela se encaixa nos três eixos estruturantes do decreto nº 12.278 de 2024, que institui a Política Nacional para Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro e de Matriz Africana e em seu artigo 2º prevê o desenvolvimento de medidas bienais que possam contribuir para o respeito e valorização da cultura de terreiro. 

A parceria foi firmada por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED) entre as duas instituições. 

Preservação do patrimônio – As postagens da campanha serão feitas a partir do critério da data de tombamento dos terreiros: os mais velhos vêm antes, como manda a tradição.   

“A parceria com a UFRB para essa campanha homenageia os terreiros tombados. A iniciativa é especialmente importante, porque os terreiros foram os primeiros espaços de salvaguarda da memória e tradição africana no Brasil. Eles foram criminalizados antes da falsa abolição da escravatura e durante a ditadura. É importante lembrar de quem não se retirou do lugar ancestral e permanece garantindo e lutando pela democracia religiosa nos territórios”, coloca a diretora de Políticas para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e de Terreiros, Luzi Borges. 

“É dentro das políticas afirmativas que estamos integrando a Política Nacional de Valorização dos Povos de Terreiro e Matriz Africana. Nossos pontos centrais são a criação e a divulgação de produtos comunicacionais que vão funcionar para a sociedade mais ampla como uma espécie de dispositivo racial para enfrentamento ao racismo religioso e outras violências”, disse Dyane Brito, diretora do Centro de Artes, Humanidades e Letras da UFRB. A diretora lembrou ainda que a instituição é a universidade federal com maior número de professores(as) autodeclarados(as) negros(as).

Siga os perfis da UFRB e do MIR nas redes sociais para acompanhar as publicações da campanha. 

Texto da Assessoria de Comunicação do MIR (com alterações)

O álbum Massaepê, disponível em todas as plataformas de streaming de música, é uma celebração à histórica diversidade musical do Recôncavo Baiano em seus diálogos mais contemporâneos.  A produção é fruto do AmaruêLab, laboratório de produção musical e grupo de pesquisa da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e marca o primeiro lançamento dos estudantes do curso Superior Tecnológico em Produção Musical, do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT/UFRB), campus de Santo Amaro.

Sob a coordenação e direção musical do professor Armando Castro, o álbum é composto por 13 faixas intercaladas entre os formatos canção e instrumental. de acordo com seus criadores, Massaepê é “um álbum-viagem musical a partir do samba-de-roda, do reggae, do samba-reggae, das filarmônicas, dos grupos de choro, da sofrência, do ijexá, do samba-soul, da sonoridade dos povos originários, de três live-sessions de improvisação musical”.

Para Castro, Massaepê também se caracteriza como um álbum-homenagem a figuras como Naná Vasconcelos, a Ramiro Musotto, aos Mestres Populares do Recôncavo e de Salvador, como Dona Dalva, Mateus Aleluia, João do Boi, Seu Alumínio, Felipe Santiago, Vovó Cici, Mestre Sílvio, Roberto Mendes, Mestre Lourimbau, entre muitos outros.

“A produção é um passeio sonoro de exaltação ao ameríndio, ao amefricano, ao universo massivo da indústria musical, aquele que instiga a reflexão acerca da brasilidade kalunga, aquela originada no canto/canção de Roberto Mendes, de uma atmosfera sonoro-rizomática que comporta, traduz e transforma em arte o encontro dos saberes populares com a ciência, com a universidade pública, gratuita, de qualidade e compromissada com a formação e transformação social”, explica Castro.

Entre os estudantes que participaram do projeto estão John Jazz, Vítor Lyrio, Cléber Serra, Tiago Big, Rodrigo Bezerra, Renan Dias, Ed Gonçalves, Ananda Russell, Be Guimarães, Suzi Jardim, Francisco Pomponet, Sad Piva, Leinne Portugal, Mariane VP, Mah Cardoso, Kary Angel, Vict Freitas, Mano Fil, Godoy Snt, Lerry, DJ MVK0, entre outros. 

Sobre o AmaruêLab

Laboratório de Produção Musical, Grupo de Pesquisa, Banco de Canções, via Projeto de Extensão criado no CECULT/UFRB, sob a coordenação do professor Armando Castro. 

Siga @amarue.lab  para acompanhar os trabalhos do grupo.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

A professora Ana Cristina Givigi, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), foi eleita coordenadora da regional Nordeste do Fórum de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Educação (Forpred) para o biênio 2024-2026.  Givigi, que já ocupa o cargo de coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação do Campo (PPGEDUCAMPO/UFRB) e é do quadro do Centro de Formação de Professores (CFP/UFRB), elegeu-se com a chapa “Unidade na Diversidade: em defesa da pós-graduação do Nordeste”, que conta ainda com José Airton de Freitas Pontes Junior, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), e Allan Solano Souza, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), como vice-coordenadores da regional.

O Forpred é uma instância permanente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e reúne coordenadores de programas de pós-graduação para discutir e promover a pesquisa e a formação acadêmica em educação. A eleição de Givigi é representativa do contexto da pós-graduação em educação no Nordeste, que conta com 38 programas de pós-graduação em educação.

Para Givigi, a coordenação do Forpred Nordeste é uma oportunidade de colocar em pauta questões fundamentais para a formação e pesquisa na região. Ela destaca que, dos programas de pós-graduação em educação no Nordeste, a maioria (15 doutorados e 5 mestrados) é de natureza acadêmica, mas há uma predominância dos mestrados profissionais (15). Esses dados, segundo ela, indicam que a região carece de uma política de pós-graduação mais fortalecida e que leve em consideração as particularidades locais, principalmente porque ainda enfrenta desafios como a desigualdade de investimentos em relação às regiões Sul e Sudeste do país.

“Estar na coordenação do Forpred-NE fortalece a importância da educação do campo no Nordeste, da educação popular e da participação efetiva de sujeitos do conhecimento que estão nos movimentos sociais e seus lugares na pesquisa”, afirma Givigi.

Desafios e iniciativas na coordenação

Dentre as principais iniciativas que Givigi pretende implementar na coordenação do Forpred destaca-se a promoção de um debate coletivo sobre as demandas históricas e conjunturais dos programas profissionais, especialmente, no âmbito do financiamento e da importância na consolidação da pesquisa e pós-graduação no Nordeste.

Ela também aponta como uma das pautas prioritárias a análise e correção das desigualdades nas políticas de pós-graduação, especialmente em relação ao atual Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG). Givigi acredita que é necessário um acompanhamento mais crítico do plano, propondo coletivamente ajustes nos critérios de avaliação e financiamento dos programas. Ela também enfatiza a importância de uma maior articulação entre os programas da região, de modo que suas estratégias e necessidades possam ser mais bem atendidas.

Outro desafio será a criação de uma política de pós-graduação que seja estruturante e não pontual, baseada em editais periódicos. Givigi defende que o investimento em programas de pós-graduação na região Nordeste deve ser mais robusto e contínuo.

“Lutamos para que a avaliação dos programas não se reduza apenas à Ficha de Avaliação Quadrienal e que a qualidade da educação não esteja atrelada ao investimento, que, muitas vezes, é desigual entre as regiões do Brasil. Precisamos de uma política que considere as vocações e as necessidades regionais”, afirma a nova coordenadora.

UFRB no centro do debate nacional

Para Givigi, sua eleição para a coordenação do Forpred-Ne também é importante para colocar a UFRB no centro do debate nacional da pós-graduação. “Como universidade negra, interiorizada e composta de uma comunidade advinda de espaços rurais, portanto, uma universidade no/do campo, e que tem tanto as potencialidades quanto as vicissitudes de consolidar programas de pós-graduação num cenário em que os investimentos  e critérios de produção estão concentrados no Sul e Sudeste do país“, afirma Givigi.

Representação no Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste

A UFRB também tem representante em outra instância de discussão sobre a educação. Terciana Vidal Moura, vice-coordenadora do PPGEDUCAMPO e professora do CFP, foi eleita para coordenar o GT 26 – Educação do Campo do Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste (EPEN) pelos próximos dois anos. 

O EPEN se configura como um espaço propício para o diálogo e a reflexão crítica sobre os rumos da educação no Nordeste e no Brasil. Através da troca de saberes e experiências entre pesquisadores(as) de diferentes vertentes e perspectivas, o evento busca fomentar o debate acerca de temáticas relevantes para o campo educacional.

O Hospital Universitário de Medicina Veterinária (HUMV) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) mantém o funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, mesmo durante o período de férias acadêmicas. O HUMV,  localizado no Campus de Cruz das Almas, presta assistência veterinária a cães, gatos e outros animais de companhia, equídeos, ruminantes e demais animais de produção.  A marcação dos atendimentos é feita exclusivamente por meio do whatsapp: (75) 9 9918- 4887.

O HUMV realiza apenas atendimentos agendados, não atendendo urgência e emergência. São ofertadas consultas para animais de pequeno e grande porte, castrações, partos, exames laboratoriais, pequenas cirurgias, serviço de diagnóstico por imagem e sala de necropsia.      

É cobrada uma taxa para o atendimento. No momento do agendamento é gerado um Guia de Recolhimento da União (GRU) que vai direto para a conta do governo e depois volta para UFRB em nome do hospital. As pessoas que comprovarem carência ficam isentas do pagamento. 

SERVIÇO:

Hospital Universitário de Medicina Veterinária 

Endereço: Rua Rui Barbosa , Nº 710, Centro – Campus Universitário | Cruz das Almas – Bahia

Funcionamento: 8h às 17h

Contato: (75) 9 9918- 4887

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de planta do gênero Lippia, no Parque Estadual Serra Nova e Talhado, na região norte de Minas Gerais. A nova espécie, batizada de Lippia aonae, foi nomeada em homenagem à professora  Lidyanne Yuriko Saleme Aona Pinheiro, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).  O estudo que descreve a planta foi publicado na revista internacional Acta Botanica Brasilica. 

O ponto de partida para a descoberta da Lippia aonae aconteceu no  herbário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi lá que Pedro Cardoso, durante análises para a pesquisa do seu doutorado em 2021, encontrou dois espécimes (indivíduos coletados no campo e herborizados), provenientes de Monte Azul (MG) e região. A  partir daí, o pesquisador levantou a hipótese de que as amostras  encontradas poderiam representar uma espécie ainda não descrita. “Iniciei um trabalho de busca por outros espécimes, consultando outros herbários brasileiros e plataformas virtuais que contém imagens de exsicatas em alta resolução”, relata Cardoso. Segundo ele, a dificuldade em encontrar mais amostras foi devido ao fato de a região norte mineira ser pouco estudada, o que resulta em uma biodiversidade ainda pouco conhecida. Além disso, as características da planta dificultam sua localização: trata-se de uma espécie de pequeno porte, com cerca de 50 centímetros de altura, que cresce principalmente em fendas de rochas.

Para driblar essas dificuldades, Cardoso buscou a  parceria de Danilo Zavatin, da Universidade de São Paulo (USP), que com a equipe do projeto Planos de Ação Territoriais (PAT)  Espinhaço Mineiro, realiza expedições científicas periódicas na região onde a Lippia ocorre. “Compartilhei com ele todas as informações sobre a planta, incluindo suas características e possíveis localidades de ocorrência, buscando apoio para coletar novos indivíduos e obter dados mais completos e valiosos sobre a espécie”, detalha.

Após várias tentativas, Zavatin conseguiu encontrar uma subpopulação da Lippia no Parque Estadual Serra Nova e Talhado. Ele coletou algumas amostras e, com isso, “começamos a trabalhar juntos na análise morfológica detalhada e foi possível constatar que a planta se tratava de uma nova espécie”, explica Cardoso. Juntos, eles coletaram informações detalhadas sobre a planta, como as cores das flores, o tamanho da subpopulação e, além disso, produziram ilustrações com fotografias de alta qualidade para acompanhar a descrição da espécie.

Homenagem

Com a confirmação da nova espécie, o próximo passo dos pesquisadores foi nomeá-la. A nomeação segue as regras da nomeclatura binominal, que consiste em duas palavras. A primeira corresponde ao gênero ao qual pertence, e a segunda ao epíteto específico, que identifica a espécie dentro do gênero e pode fazer referência a uma pessoa. 

De forma consensual, eles escolheram homenagear a professora Lidyanne Aona. “Essa homenagem é, para nós, uma forma de expressar nosso carinho e reconhecimento pelo trabalho de botânicos tão competentes, como ela, que dedicam suas vidas ao ensino e à pesquisa da biodiversidade brasileira –que ainda guarda muitas espécies por descobrir”, explicou Cardoso. 

Para Lidyanne, receber a homenagem é “uma alegria e uma responsabilidade para que a espécie não se perca na natureza. Me sinto honrada e muito feliz por ser uma nova espécie de um dos lugares de Minas Gerais bem pouco explorado, em termos botânicos”. Ela ressalta que a descoberta reflete a importância de continuar pesquisando porque “ainda temos muito a conhecer sobre a flora do norte de Minas Gerais e em outras áreas pouco estudadas e coletadas, como ocorre aqui na Bahia”. 

Além da Lippia aonae, outras duas espécies já foram nomeadas em homenagem a Lidyanne: Physeterostemon aonae Amorim, Michelang. & R.Goldenb, da família Melastomataceae, publicada em 2016, e Dichorisandra aonae M.Pell. & Q.S.Moraes, da família Commelinaceae, publicada em 2022.

O professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Walter Fraga, venceu o prêmio literário da Biblioteca Nacional de 2024, na categoria Ensaio Social, com o livro “Longe, muito longe: Manoel Benício dos Passos, um capoeira no ativismo do pós-abolição”. A premiação é realizada pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), e o resultado foi publicado em dezembro de 2024. 

A obra narra a trajetória singular do capoeira baiano Manoel Benício dos Passos, representação encarnada do ativismo político negro e popular em um momento crucial da história do Brasil.  A partir da história do personagem, o livro de Fraga reflete sobre raça e racismo nos anos finais do século XIX, um “momento decisivo para entendermos os dilemas que ainda hoje aprisionam o Brasil num modelo desigual e excludente”, contextualiza o autor. Fraga complementa que conhecer a vida de Manoel Benício também permite ao leitor “entender como os projetos de nação inclusiva e mais justa estavam na base dos sonhos e expectativas que emergiram das lutas contra a escravidão”.

Além do prêmio da FBN, “Longe, muito longe” também foi semifinalista na categoria História e Arqueologia do prêmio Jabuti Acadêmico. O reconhecimento da obra surpreendeu positivamente o autor. “Quando comecei a escrever este livro não esperava que ele tivesse esse reconhecimento, pois se trata de um texto biográfico de um personagem que ao longo do tempo caiu no esquecimento ou foi folclorizado como representante de uma Bahia antiga e tradicional”, afirma Fraga. 

Longe, muito longe: Manoel Benício dos Passos, um capoeira no ativismo do pós-abolição

A trajetória singular do capoeira baiano Manoel Benício dos Passos, representação encarnada do ativismo político negro e popular em um momento crucial da história do Brasil. O livro reconstitui a vida de Manoel Benício dos Passos (1866-1898), um homem negro, que nas ruas de Salvador ficou conhecido pelo curioso apelido de Macaco Beleza. Ao longo de 32 anos, viveu acontecimentos cruciais da História do Brasil, ou por eles foi diretamente afetado, como a Guerra do Paraguai, o Movimento Abolucionista, a consequente abolição da escravatura e os tormentos que se seguiram aos anos iniciais após a Proclamação da República.

Manoel Benício foi preso por “desordem” aos 14 anos (teve mais de trinta registros de prisões ao longo de sua vida); militou no abolucionismo com a distribuição jornais abolucionistas e se tornando porta-voz da causa e militante ao realizar o enfretamento com as elites ao ler em voz alta em locais de grande movimentação de escravos e cativos, do teor das notícias que defendiam a causa.

Em 13 de maio de 1888, a esmagadora maioria da população negra não vivia mais sob o status legal de escrava; era livre ou liberta. Com a Lei Áurea, as elites jogavam a toalha diante de um processo irreversível, e que haviam feito de tudo para retardar. Restava decidir sobre o sistema político: Monarquia ou República? Qual dos dois regimes serviria melhor à nação?

Nos primeiros dias de 1889, aos 23 anos, Manoel Benício passa a figurar como uma liderança da chamada Guarda Negra, uma organização formada por libertos monarquistas que em muitas cidades do Brasil saíram às ruas em defesa do trono contra ataques desferidos pela propaganda republicana – a República foi proclamada em 15 de novembro de 1889.

Outras obras de Walter Fraga

Entender o papel de Manoel Benício e seu ativismo político antes e depois da queda da Monarquia, está última lhe rendeu dois anos de prisão no Amazonas e em Fernando de Noronha, e a sua posterior libertação e participação em movimentos de rua em Salvador em 1892 e 1893, é parte da história reconstituída pelo jornalista, professor e pesquisador Walter Fraga, autor de livros como “Mendigos, moleques e vadios na Bahia do século XIX” (Hucitec/Edufba, 1996) e “Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia, 1870-1910” (Ed. Unicamp, 2006).

No período entre 23/12/2024 a 21/02/2025, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) adotará horário especial de funcionamento nas unidades da instituição. Nesse intervalo, salvo situações excepcionais, a UFRB vai funcionar das 8h às 14h, ininterruptamente. A mudança está normatizada na Portaria nº 32/2024 do Gabinete da Reitoria. 

Segundo a portaria, as Unidades da UFRB deverão reorganizar e racionalizar suas atividades, de forma que a alteração do horário do expediente não venha a causar prejuízos às comunidades acadêmica e externa.

Essa medida foi adotada considerando que no período de recesso acadêmico há uma desaceleração nas demandas de serviços acadêmicos e administrativos, e em observância aos princípios da eficiência, razoabilidade e economicidade, expressamente previstos nos artigos 37 e 70 da Constituição Federal.

A Portaria não se aplica às atividades consideradas essenciais para o funcionamento da Universidade, a critério dos dirigentes das Unidades da UFRB, sejam de caráter permanente, temporário ou eventual, incluídas as atividades administrativas, as atividades relacionadas ao processo de matrícula dos estudantes, os concursos públicos previamente agendados e as atividades inadiáveis de pesquisa e extensão.

Já o Restaurante Universitário, do Campus Cruz das Almas, funcionará conforme normativa a ser expedida pela Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis (PROPAAE).

“Ficam suspensos ou adiados para momento oportuno eventos a serem realizados nos campi da UFRB fora do período de horário especial de funcionamento estabelecido nesta Portaria, notadamente os que tenham sido programados para o horário após às 18h em dias úteis e em qualquer horário aos sábados, domingos e feriados, excetuando-se as atividades nos auditórios já aprovadas pela respectiva instância diretiva das Unidades da UFRB”, determina a portaria assinada pela reitora, professora Georgina Gonçalves dos Santos.

Pessoal

Segundo a portaria, os servidores ocupantes de cargos com jornada semanal de trabalho flexibilizada de seis horas diárias e carga horária de 30 horas semanais, estabelecidas em legislação específica, bem como aqueles com jornada de trabalho reduzida deverão observar o horário de funcionamento da UFRB estabelecido na Portaria.

A critério dos dirigentes das Unidades e Órgãos da UFRB, os servidores poderão, havendo interesse premente ou necessidade de serviço, ser convocados para comparecer ou realizar atividades em horário de expediente habitual ou fora da jornada especial estabelecida pela Portaria.

O Sistema de Registro de Frequência existente nas Unidades e Órgãos deverá se adequar à alteração do novo horário de funcionamento.

Os contratos de prestação de serviços continuados, com dedicação exclusiva de mão de obra, deverão ser ajustados aos termos da Portaria no que couber.

“Fica vedado o acesso aos campi da UFRB, fora do horário especial de funcionamento, aos fornecedores de produtos e insumos, para entrega ou retirada de materiais e equipamentos, ressalvados os que forem considerados de necessidade excepcional ou inadiável, a critério dos dirigentes de Unidades da UFRB”, informa o texto da portaria. 

Confira a Portaria GR/UFRB Nº 32/2024.

O estudo sobre saúde cardiovascular de autoria do professor Nuno Damácio de Carvalho Félix, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), foi um dos contemplados na Chamada Pública nº 32/2024, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pesquisa intitulada “Programa de cuidados primários de pessoas com risco cardiovascular (TEORISC study): ensaio clínico multicêntrico no Brasil” receberá financiamento  de mais de R$ 1 milhão do Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde (Decit/SECTICS/MS).

A pesquisa tem como objetivo desenvolver e avaliar estratégias para o cuidado de pessoas com risco cardiovascular, baseadas na Teoria do Cuidado no Contexto de Risco Cardiovascular (TEORISC), criada por Nuno em sua tese de doutoramento. Essa teoria, que faz parte da área de enfermagem, busca melhorar a abordagem para o cuidado de pessoas com síndrome metabólica, visando reduzir o risco de doenças cardiovasculares. A teoria se apoia no uso de diagnósticos e intervenções da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) e foca na prevenção de doenças como o infarto e o diabetes. 

O estudo será conduzido em centros de pesquisa em todas as cinco regiões do Brasil e envolverá mais de 10 Instituições de Ensino Superior, incluindo a Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT),  Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes),  Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), além da UFRB. Durante os próximos três anos, adultos com fatores de risco cardiovascular serão acompanhados por pelo menos 12 meses para monitorar e reduzir esses riscos. 

A pesquisa se propõe a oferecer um panorama dos fatores de risco cardiovascular no Brasil, levando em conta as diversas realidades sociais, epidemiológicas e clínicas do país. O estudo, com seu foco na inovação e na melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS), pode ter potencial para ser expandido para outras partes do mundo, explica o professor Nuno Félix, que é docente do curso de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Saúde da População Negra e Indígena (PPGSPNI), do Centro de Ciências da Saúde (CCS/ UFRB), em SAnto Antônio de Jesus, e de Saúde da Família (FIOCRUZ).

O financiamento da Chamada Pública nº 32/2024 tem como objetivo apoiar projetos científicos e tecnológicos que possam contribuir de forma significativa para o avanço da saúde no Brasil, especialmente nas áreas de cuidados preventivos e no fortalecimento do SUS.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) deu um grande passo no fortalecimento da sua pós-graduação stricto sensu, com a aprovação de sete novos cursos de mestrado e doutorado para 2025 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Com as aprovações, todos os Centros de Ensino da instituição passam a ofertar cursos de pós-graduação, o que amplia o leque de opções acadêmicas e reforça o compromisso da UFRB com o desenvolvimento regional.

Os novos cursos aprovados incluem mestrados acadêmicos em Artes e em Culturas, Linguagens e Territórios, ambos no Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), em Santo Amaro, e em Engenharia Elétrica e Computação, no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CETEC), em Cruz das Almas. Além disso, foram aprovados doutorados acadêmicos em Arqueologia e Patrimônio Cultural e em Comunicação, no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), em Cachoeira/São Félix; em Defesa Agropecuária e em Recursos Genéticos Vegetais, no Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), em Cruz das Almas; e, por fim, um doutorado profissional em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, no CAHL.

Simone Alves, pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação, Criação e Inovação (PPGCI), destaca que as propostas dos novos cursos foram submetidas por meio do edital de Avaliação de Propostas de Novos Cursos (APCN) da CAPES, e receberam avaliação positiva, atestando a qualidade dos projetos. “A aprovação foi um reflexo do comprometimento institucional e da qualidade do trabalho desenvolvido pela UFRB em áreas essenciais como pesquisa, pós-graduação e inovação”, afirmou Simone.

A aprovação dos novos cursos de doutorado também marcam o fim de uma lacuna de 13 anos sem expansão nesse nível acadêmico. Até 2024, a UFRB possuía apenas dois programas de doutorado e agora celebra a aprovação de cinco novos. Em nível de mestrado, três novos programas foram aprovados, aumentando para 22 a oferta de cursos desse nível. 

A pró-reitora ainda ressalta que a expansão dos cursos de pós-graduação está alinhada ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da universidade e a sua missão de promover o desenvolvimento local. “A UFRB reafirma seu papel no fortalecimento da educação superior na região, contribuindo para a formação de profissionais altamente capacitados e para a superação de desafios econômicos históricos”, concluiu Simone.

Confira mais informações, acessando às páginas dos novos cursos de pós-graduação da UFRB:

• Arqueologia e Patrimônio Cultural (doutorado acadêmico)
• Comunicação (doutorado acadêmico)
• Defesa Agropecuária (doutorado acadêmico)
• História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas (doutorado profissional) 
• Recursos Genéticos Vegetais (doutorado acadêmico)
• Artes (mestrado acadêmico)

O Festival Paisagem Sonora, que já percorreu cidades do Recôncavo Baiano como Santo Amaro e Cachoeira, chega pela primeira vez à capital baiana. Em sua sexta edição, o evento acontece de 5 a 8 de dezembro, com programação gratuita e diversificada no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC_BA) e na Paulo Darzé Galeria.

“Esta edição presta homenagem a J. Cunha, cuja contribuição para o carnaval baiano ultrapassa os limites da estética: ele criou uma identidade visual que resgata tradições afro-brasileiras e indígenas, celebrando-as de forma contemporânea”, destaca Danillo Barata, curador do Festival e Pró-Reitor de Extensão e Cultura da UFRB.

Com o tema “Organizações da Resistência”, o festival promove um espaço de diálogo entre diversas linguagens, integrando atividades formativas e artísticas. A programação inclui oficinas, seminários temáticos e performances musicais de Mateus Aleluia, Mariella Santiago, Bruxa Braba, RDD, Rei Lacoste, Vírus, Grupo Casa do Hip Hop Bahia e o Carrinho BRAU de Missy Blecape. Destaque também para as projeções de videomapping e a mostra de audiovisuais no Cine Paredão.

Abertura com J. Cunha

No dia 5 de dezembro, a partir das 18h, a Paulo Darzé Galeria, no Corredor da Vitória, abre suas portas para a exposição “J. Cunha: Ritmo e Revolução” e o lançamento do livro “J. Cunha e o Carnaval Negro”. Com curadoria de Danillo Barata e Thais Darzé, a mostra celebra 60 anos da carreira de J. Cunha, renomado por suas contribuições visuais ao carnaval de Salvador, especialmente ao bloco afro Ilê Aiyê.

A exposição apresenta uma seleção de pinturas, instalações e objetos, ocupando integralmente o espaço expositivo para oferecer ao público uma imersão completa no universo do artista. Paralelamente, o livro “J. Cunha e o Carnaval Negro”, sob curadoria editorial de Danillo Barata, revisita a história e as criações que consolidaram a identidade visual dos blocos afros.

A celebração da obra de J. Cunha e das organizações de resistência cultural vai além do Paisagem Sonora. A próxima edição da REC – Revista Extensão e Cultura da UFRB abordará o tema do Carnaval Negro de Salvador, e os Cadernos do Ilê Aiyê, publicações pedagógicas do bloco ao longo dos anos, serão relançados em uma nova versão.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL NO MAC BAHIA

6 de dezembro(sexta-feira)
19h: Videomapping com VJ Gabiru e apresentações dos DJ Bruxa Braba e Rafa Dias (RDD).

7 de dezembro (sábado)16h: Performance do grupo Casa do Hip Hop Bahia, com DJs, MCs e dançarinos.
19h: Shows de Mateus Aleluia e Mariella Santiago, com videomapping de Boog.

8 de dezembro (domingo)16h: Carrinho Brown e Missy Blecape
16:40h: DJ Rei Lacoste e performance de Vírus Carinhoso

Atividades Formativas

6 de dezembro(sexta-feira)14h: Oficina Criativa com J. Cunha, Iansã Negrão e Lia Cunha
16h: Seminário “Música e Educação” com J. Cunha, Iansã Negrão, Arany Santana, Rita Maia, Valéria Lima e Danillo Barata

7 de dezembro (sábado)14h: Oficina “Sistemas Sonoros e Visualidades” com Zé Raimundo (Canal Som).
14:30h: Seminário Samba Reggae com Edbrass Brasil, Goli Guerreiro e Vívian Caroline.
16h: Performance do Grupo Casa do Hip Hop Bahia: MCs, DJs e Breakdance

8 de dezembro (domingo)15h: Seminário Clube da Radiola – 40 anos do álbum Canto Negro – Ilê Aiyê, com DJ Andre Urso e Giba Gonçalves, mediada por Nadja Vladi.

Mais Informações

A programação completa pode ser consultada no site oficial do festival (www.festivalpaisagemsonora.org) e no Instagram (@paisagemsonorabahia). A VI Edição do Festival Paisagem Sonora é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e da Fundação Cultural Palmares, com o apoio do Museu de Arte Contemporânea da Bahia – IPAC, da Paulo Darzé Galeria e o apoio cultural do IRDEB, por meio da TVE Bahia e da rádio 107.5 Educadora FM, além da Secult-BA (Secretaria de Cultura do Estado da Bahia).

Texto de Sandrine Souza.

O Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia aprovou, em reunião realizada em 25 de novembro, a Resolução nº 32/2024, que institui e regulamenta o Processo Seletivo para Promoção da Diversidade e Inclusão na Graduação (ProceD). A partir dessa decisão, a UFRB passará a ofertar vagas extras para quilombolas, indígenas aldeados(as) e pessoas trans em seus cursos de graduação.

A Resolução prevê, ainda, que todos os cursos e respectivos turnos ofertados por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também serão oferecidos pelo ProceD, com a destinação de uma vaga extra para cada uma das categorias mencionadas. Se as vagas destinadas a indígenas aldeados, quilombolas e pessoas trans não forem preenchidas, elas não serão transferidas para o processo seletivo regular, pois foram criadas exclusivamente para esses grupos.

O edital do ProceD detalhará como os(as) candidatos(as) devem comprovar sua condição e os critérios de análise adotados.

Vale destacar que a UFRB já realizava processo seletivo específico para indígenas e quilombolas. Com a nova Resolução, pessoas trans também foram incluídas. 

A Resolução visa fortalecer a política institucional de ações afirmativas, ampliando as oportunidades de acesso e permanência de grupos historicamente excluídos. Ela é resultado de debates com especialistas e representantes de pessoas trans, que contribuíram para a elaboração da medida.

Confira a Resolução nº 32/2024 na íntegra. 

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) deu um passo significativo para a ampliação do diálogo com a comunidade ao inaugurar oficialmente o sinal de sua Rádio Educativa. A nova emissora integra a expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) e está sendo transmitida na frequência 87,1 FM. A UFRB é a primeira instituição a inaugurar a transmissão de uma rádio educativa nesta nova fase da expansão da RNCP. 

A cerimônia de lançamento contou com a presença de autoridades como Georgina Gonçalves, reitora da UFRB; Maíra Bittencourt, diretora-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC); Octavio Pieranti, assessor da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom/PR); e Ana Lúcia Pereira, do Ministério da Educação (MEC). O evento de lançamento da Rádio Educativa UFRB aconteceu na quinta-feira (21), na Sala dos Conselhos da Reitoria da UFRB.

Georgina Gonçalves destacou a importância da rádio para estreitar o diálogo com a comunidade local e regional. “A gente se aproxima, se relaciona de maneira mais profunda, mais fluida com a nossa comunidade, com o nosso território”, afirmou a reitora.

Maíra Bittencourt explicou que, inicialmente, a rádio irá retransmitir a programação da Rádio Nacional, mas, em breve, começará a produzir conteúdo próprio para contribuir com a grade transmitida para todo o país. Segundo ela, a expansão das rádios universitárias fortalece a comunicação pública, pois “quem conhece a realidade local é quem pode fazer esse trabalho de comunicação com maestria”. Octavio Pieranti também endossou essa ideia, ressaltando o papel das rádios universitárias no combate à desinformação e na promoção de uma discussão qualificada sobre grandes temas nacionais, “trazendo fatos reais”.

Histórico

O percurso até que o sinal da rádio UFRB pudesse chegar ao público começou em julho de 2023, quando a universidade aderiu à RNCP. Em outubro do mesmo ano, em evento realizado em Brasília, a adesão foi formalizada com a assinatura da parceria UFRB e EBC, feita pela reitora, para a criação de emissoras de rádio e de televisão universitárias, com fins exclusivamente educativos. 

Dois outros marcos importantes foram a publicação das portarias 10.761/2023 e 10.762/2023, que formalizaram a UFRB como integrante da EBC para serviço de radiodifusão de sons e imagens e serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, respectivamente.

Com a finalização do trâmite legal para transmissão da rádio, o passo seguinte foi a aquisição dos equipamentos necessários para a implantação da Rádio Educativa UFRB. “Na segunda etapa, prevista para o primeiro semestre de 2025, vamos inaugurar nossa sede, que funcionará no campus de Cruz das Almas, e começar a produzir nosso próprio conteúdo”, explicou César Velame, coordenador da Assessoria de Comunicação da UFRB.

Confira fotos do evento.

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A partir desta quinta-feira (21), a Universidade Federal do Recôncavo será palco de uma série de atividades que abordam temas como ancestralidade, identidade cultural, saúde e educação. Essas atividades compõem a programação do Fórum Internacional Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo (Fórum 2024) que, além de debates, também oferece serviços e atrações culturais. O evento acontece no Campus de Cruz das Almas até sábado (23) e terá transmissão pela TV UFRB“.

Em sua 18ª edição, o Fórum 2024 já conta com cerca de mil e quinhentos inscritos(as). A programação reúne pesquisadores(as), ativistas, gestores(as), estudantes e militantes do Brasil e de diferentes países. Artistas de diferentes linguagens culturais também participarão, assim como parceiros da sociedade civil e de órgãos públicos nacionais, estaduais e municipais, que contribuirão para enriquecer os debates.

Diversidade de atividades e espaços

Devido à diversidade de atividades, o  Fórum 2024 ocupará vários espaços do Campus de Cruz das Almas. Haverá atividades no prédio de aulas do Pavilhão 2 e 3, no auditório da PPGCI, no auditório do Prédio de Solos, no auditório da Biblioteca Central e no auditório do Hospital de Veterinária. Além disso, tendas foram montadas para abrigar parte da programação.

Programação do primeiro dia

O primeiro dia do Fórum 2024 começa com uma programação intensa.  Às 8h, terão início os minicursos, rodas de conversa, feiras de artesanato e de saúde da população negra, Forinho, além do lançamento de livros, com momentos de interação com os autores. À noite, às 18h, o evento será oficialmente aberto com a realização da conferência de abertura, que contará com a presença da socióloga Vilma Reis. Em seguida, será lançada a exposição “Luiza Bairros: Lentes e Voz”. O dia será encerrado com apresentações de Alana Sena e do Samba das Cumades. 

Sobre o Fórum 2024

Com o tema “Nossos Feminismos Revisitados: Uma Femenagem a Luiza Bairros”, o Fórum 2024 celebra a trajetória de Luiza Bairros, militante, intelectual e ativista na luta feminista e antirracista no Brasil, destacando o legado de suas lutas na diáspora.

Ao longo dos anos, o Fórum tem promovido produções acadêmicas, científicas e culturais, destacando o papel das políticas de ações afirmativas no Brasil. Por meio deste evento, a UFRB reafirma seu compromisso com a valorização e produção de conhecimento das comunidades tradicionais, negras, indígenas, LGBTQIAPN+, além do enfrentamento ao racismo e ao sexismo.

O Fórum 2024 é promovido pela UFRB, através da Pró-reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis e demais Pró-Reitorias, Superintendências, em articulação com todos os Centros Acadêmicos de Ensino e Assessoria de Comunicação da UFRB.

Acesse a programação completa do Fórum 2024 e acompanhe todas as informações do evento no site ufrb.edu.br/forum.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) abre inscrições para oficinas e minicursos do Fórum Internacional Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo (Fórum 2024). O evento, que ocorre entre os dias 21 e 23 de novembro, oferecerá atividades que abrangem temas como ancestralidade, identidade cultural, saúde e educação. O Fórum 2024 tem como tema “Nossos Feminismos Revisitados: Uma Femenagem a Luiza Bairros”, homenageando a militante e ativista Luiza Bairros. 

As oficinas ocorrerão ao longo dos dias do evento, das 09h às 11h, e incluem:

Dia 21/11

• Vivência Abayomi
• Tecnologias Ancestrais: Mapageoreferenciado e Aplicativos Quilombolas
• ORIKI: Mulheres Negras, Ancestralidade e Relações Étnico-Raciais na Era Digital
• Interseccionalidade em Saúde
• Oliveira Silveira – Poeta da Consciência Negra

Dia 22/11

• Ubuntu – Eu Sou Porque Nós Somos
• Oficina de Cordel
• Escrevivência: Uma Metodologia em Digitais Negras
• Técnicas de Relaxamento para Manejo do Estresse
• Autocuidado e Saúde Mental
• Workshop de Turbantes

Dia 23/11

• Escrevivências de Mulheres Negras pelo Autoamor
• Vivência Corp’subjetividades
• Edo Banquete Verde

Os minicursos também abordam temas variados e acontecem em todos os dias do Fórum, das 09h às 11h:

Dia 21/11

• Etnografia na Educação
• Introdução aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
• Padlet: Como Começar?
• Introdução ao Pensamento e Cosmologia dos Bantu-Kongo
• Teatro, Memória e Ancestralidade

Dia 22/11

• E eu não sou uma mulher?
• Tranças: História e Ancestralidade
• Legados e Leituras das Comissões de Heteroidentificação

Dia 23/11

• Cuidado pela Perspectiva de Mulheres Negras

As inscrições para os minicursos e oficinas são gratuitas e podem ser realizadas online, por meio do formulário de inscrição.

Informações detalhadas sobre o Fórum 2024 estão disponíveis no site oficial.

O Fórum Internacional Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo (Fórum 2024), que ocorrerá entre os dias 21 e 23 de novembro de 2024, no Campus Cruz das Almas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), contará com uma programação cultural diversificada, sempre iniciando às 20h.

No dia 21, o palco receberá Alana Sena e o grupo Samba das Cumades. Alana Sena é cantora e compositora, desenvolvendo um trabalho musical que explora ritmos afro-brasileiros. Já o Samba das Cumades é um coletivo formado por mulheres, com repertório inspirado no samba de roda do Recôncavo.

No dia 22, a programação inclui o Samba de Roda de Dona Dalva e a cantora Matilde Charles. Dona Dalva, líder do Samba de Roda Suerdieck, é referência no resgate de tradições culturais afro-brasileiras. Matilde Charles é uma intérprete com trajetória voltada à valorização da música afrodescendente.

No dia 23, será a vez da Banda Didá e de Lazzo Matumbi. A Banda Didá, formada por mulheres percussionistas, é reconhecida por sua atuação em projetos de educação musical. Lazzo Matumbi é cantor e compositor, destacando-se como uma das vozes emblemáticas da música negra brasileira.

Além das atrações culturais, o Fórum 2024 terá conferências, minicursos, oficinas, rodas de conversa, Feira de Artesanato, Feira de Saúde da População Negra, entrega do Troféu Luiza Bairros e Noite da Beleza Negra. A conferência de abertura será conduzida pela socióloga Vilma Reis, no dia 21 de novembro, às 18h​.

As inscrições estão abertas para toda a comunidade acadêmica e o público geral, com informações detalhadas disponíveis no site oficial.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) apresenta a programação da 18ª edição do Fórum Internacional Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo, que ocorrerá entre os dias 21 e 23 de novembro de 2024, no Campus Cruz das Almas. O evento, conhecido como Fórum 2024, tem como tema “Nossos Feminismos Revisitados: Uma Femenagem a Luiza Bairros”, homenageando a militante e ativista Luiza Bairros. As atividades serão transmitidas pela TV UFRB, abrangendo discussões e celebrações relacionadas ao feminismo e à luta antirracista.

A programação contará com uma variedade de atividades em diferentes formatos e horários. Durante as manhãs, os(as) participantes poderão participar de minicursos, oficinas, grupos de trabalho e do I Seminário Estadual de Políticas Afirmativas. Paralelamente, a Feira de Artesanato e a Feira de Saúde da População Negra funcionarão durante todo o dia. No âmbito das discussões temáticas, haverá mesas-redondas que abordarão temas como educação, literatura negra, resistência e narrativas históricas.

À tarde, as mesas-redondas continuam com discussões sobre a solidariedade internacional, linguagens artísticas negras e questões de gênero e sexualidade. Outros destaques incluem rodas de conversa e a exibição de uma exposição sobre a infância nos terreiros. Um espaço dedicado a lançamentos de livros estará disponível para interação entre autores(as) e público.

As noites reservam conferências e atrações culturais. A abertura do evento contará com uma apresentação da Orquestra de Alabês, seguida por uma conferência sobre políticas afirmativas e o pensamento de Luiza Bairros, ministrada pela socióloga Vilma Reis. O primeiro dia termina com apresentações de Alana Sena e Samba das Cumades.

No segundo dia, o evento segue com atividades semelhantes, incluindo novas mesas-redondas que abordarão as ações afirmativas na educação e no mundo do trabalho, além de debates sobre feminismos negros e indígenas. Haverá também painéis sobre saúde e comunicação antirracista. À noite, o Troféu Luiza Bairros será entregue em cerimônia especial, celebrando personalidades e coletivos que se destacaram na luta por igualdade racial e social, acompanhada por apresentações culturais de Samba de Roda de Dona Dalva e Matilde Charles.

O último dia será marcado por debates e rodas de conversa sobre o papel das mulheres negras na política, com a presença de lideranças e ativistas nacionais e internacionais. Também está prevista a realização de encontros da RENAFRO e da Rede de Mulheres de Terreiro. O evento encerrará com uma conferência sobre o feminismo negro e suas interseccionalidades, proferida pela pesquisadora e escritora Carla Akotirene, seguidos pela Noite da Beleza Negra e shows musicais de Banda Didá e Lazzo Matumbi.

As inscrições estão abertas para toda a comunidade acadêmica e o público geral, com informações detalhadas disponíveis no site oficial.

Confira a programação completa do Fórum 2024.

Com um novo nome, visual gráfico renovado e a estreia da editoria “Territórios em Arte”, a REC – Revista Extensão e Cultura lança sua 25ª edição, abordando o tema “Meio Ambiente na Perspectiva Agroecológica”. Os leitores poderão explorar uma diversidade de conteúdos, incluindo artigos, ensaios fotográficos, entrevistas, relatos de experiência e um dossiê temático.

Nesta edição, a nova seção “Territórios em Arte” estreia com a cineasta e pesquisadora Laís Lima, que apresenta registros fotográficos do Bembé do Mercado e das Caretas de Acupe, manifestações culturais tradicionais do Recôncavo.

A REC também conta com relatos de experiências de projetos como o Educa Rap, que utiliza o rádio para promover a educação ambiental, e o projeto de apicultura da UFRB, que oferece experiências práticas aos estudantes. No dossiê temático, os leitores poderão conferir artigos científicos sobre agroecologia e práticas sustentáveis, além de uma entrevista com a professora Andrea Hentz, que coordena um projeto de remoção de resíduos em rios do Norte do Brasil.

Assinado pelo estúdio de design Casa Grida, o novo projeto gráfico-editorial foi desenvolvido para tornar a experiência de leitura ainda mais envolvente e intuitiva. A designer Iansã Negrão, da Casa Grida, explica: “O nosso maior desafio foi criar as primeiras páginas, que funcionam como uma espécie de sumário ilustrado e gráfico, permitindo que qualquer leitor que chegue até a REC possa ter uma visão geral e navegar pelos artigos confortavelmente.”

“Com a nova identidade e a riqueza dos conteúdos, esperamos consolidar a REC como um espaço dinâmico de troca de saberes, reforçando seu papel como ponto de convergência para temas contemporâneos”, avalia Daniel Marques, Coordenador de Cultura e Universidade (CCU) da Proexc/UFRB e editor da REC.

Publicada desde 2011, a Revista Extensão e Cultura da UFRB é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O periódico tem o compromisso de fortalecer a extensão universitária e a cultura com a divulgação de ações extensionistas, por meio de artigos científicos, relatos de experiências e entrevistas. Com edições semestrais, a REC valida tanto o conhecimento tradicional quanto o científico, reforçando a relação indissociável entre cultura, ensino, pesquisa, extensão e políticas afirmativas.

Acesse a REC.

Nos dias 21 e 22 de novembro, às 8h, como parte da programação do Fórum Internacional Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo (Fórum 2024), a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) realizará a Feira de Saúde da População Negra, uma iniciativa dedicada à oferta de serviços de saúde gratuitos e acessíveis. O evento conta com a colaboração do projeto Saúde Mais Perto (Orgulho Negro), em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), a Secretaria Municipal de Saúde de Cruz das Almas, a Fiocruz Bahia, o Instituto Educacional Edward Jenner (IEEJ), o Instituto de Cardiologia do Recôncavo (INCAR) e a Cardioimagem. A feira é aberta a toda a população, especialmente aqueles que necessitam de exames e cuidados específicos.

Serviços

Com atenção especial à saúde da população negra, a feira oferecerá uma ampla variedade de serviços:

• Exames de Ultrassonografia
• Eletrocardiograma (ECG)
• Exames Preventivos Ginecológicos
• Exames Laboratoriais
• Consultas com Clínico Geral e Nutricionista
• Teste de Sussurro (audição)
• Vacinação
• Testagem rápida para ISTs
• Avaliação e Orientação Nutricional
• Aferição de Pressão e Glicemia
• Tonometria Ocular (parceria com o INCAR)
• Tratamentos de Coluna (Osteopatia e Dry Needling) – INCAR
• Avaliação de Risco Cardiovascular e Diabetes
• Promoção da Saúde (Fiocruz Bahia)
• Acolhimento Psicológico e Ações de Saúde Mental
• Orientação sobre direitos e acesso à saúde da população LGBTQIAPN+ negra
• Treinamento em Primeiros Socorros
• Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Auriculoterapia, Arte Terapia, Escalda-Pés, Reiki, Ventosaterapia, Massoterapia)
• Espaço de Saúde e Beleza (Design de Sobrancelhas e Spa Labial)
• Saúde Bucal com Aplicação de Flúor (IEEJ)

A equipe de saúde da UFRB, com o apoio de profissionais e estudantes do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFRB), estará à frente dessa ação, atendendo a comunidade local e reforçando o compromisso da universidade com a saúde e o bem-estar da população negra do Recôncavo da Bahia.

Documentos necessários

Para acessar os serviços da Feira de Saúde da População Negra, é necessário apresentar o cartão do SUS, RG e CPF.

Fórum 2024

Com o tema “Nossos Feminismos Revisitados: Uma Femenagem a Luiza Bairros”, o Fórum 2024 celebra a trajetória de Luiza Bairros, militante, intelectual e ativista na luta feminista e antirracista no Brasil, destacando o legado dessas lutas na diáspora.

Ao longo dos anos, o Fórum tem promovido produções acadêmicas, científicas e culturais, destacando o papel das políticas de ações afirmativas no Brasil. Em sua 18ª edição, a UFRB reafirma seu compromisso com a valorização e produção de conhecimento das comunidades tradicionais, negras, indígenas, LGBTQIAPN+, além do enfrentamento ao racismo e ao sexismo.

Mais informações e a programação preliminar do Fórum 2024 estão disponíveis no site ufrb.edu.br/forum.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) conta agora com um canal de informação no WhatsApp. Os usuários da ferramenta podem se inscrever para receber as principais notícias da Instituição.

O objetivo é ampliar as formas pelas quais as pessoas podem ter acesso a informações sobre a UFRB. A produção dos conteúdos enviados será uma responsabilidade da Assessoria de Comunicação (ASCOM).

O canal é aberto e, para ingressar, basta acessar o endereço whatsapp.com/channel/0029VaGuBdkAInPdJbwy7u0n. Os integrantes não poderão ver quem são os participantes nem escrever mensagens, apenas visualizar o conteúdo enviado pelos administradores.

O novo canal será utilizado apenas para disseminação de informações. Caso os inscritos queiram entrar em contato com a instituição para fazer algum comentário, a orientação é que entrem em contato com a Central de Atendimento.

Outros canais

Além do WhatsApp, a UFRB está presente em várias outras plataformas de comunicação e sites de redes sociais, como Instagram, Facebook, Twitter, Linkedin, TikTok e Youtube (canal TV UFRB).

Um ofício moldado pelas mãos de um povo forte e resiliente que, há 300 anos, faz do barro a sua arte. O II Festival da Cerâmica Maragogipinho celebra, de 14 a 17 de novembro, a tradição de mestras e mestres ceramistas, artesãs e artesãos de Maragogipinho, localidade reconhecida pela UNESCO, desde 2004, como maior centro cerâmico da América Latina.

Com o tema “Cerâmica e Tradição: Celebrando o Boi Bilha”, o Festival traz quatro dias de intensa programação que inclui a Feira Artesanato da Bahia, rodada de negócios, mostras artísticas, cursos de qualificação, visitas às olarias, gastronomia e shows musicais de atrações como Sandra Sá, Luiz Caldas, Jau, Sambaiana, Aloísio Menezes, Dão Black, além de artistas locais. 

Protagonizando a cerâmica e seus artistas, a iniciativa se consolida no calendário de eventos culturais da Bahia como uma realização fundamental para a promoção da arte ceramista de Maragogipinho, proporcionando um espaço de comercialização direta de obras, capacitação de oleiros e estímulo ao turismo de experiência. 

“O Festival da Cerâmica abre uma janela potente para que mais pessoas da Bahia e do Brasil conheçam a beleza que é Maragogipinho e se deslumbrem com a arte tão particular e genuína daquele povo. Nesta edição, damos continuidade ao trabalho que desenvolvemos de fortalecimento dessa comunidade e do seu ofício”, destaca a gestora sociocultural Jaqueline Azevedo, diretora da Associação Fábrica Cultural, que correaliza o Festival. 

Cerâmica artesanal

Durante o Festival, a Feira Artesanato da Bahia reunirá mais de 30 artesãs e artesãos do Baixo Sul que irão comercializar obras artísticas e peças decorativas e utilitárias produzidas nas mais de 140 olarias locais, entre elas: louças de barro, potes, talhas, bois bilha, panelas, vasos, pratos, esculturas e moringas. 

“Quando decidimos criar o Festival foi buscando dar visibilidade e consolidar Maragogipinho como destino turístico e cultural, contribuindo para a preservação e divulgação do artesanato local, com toda a sua riqueza e  características peculiares. Essa segunda edição reafirma o nosso propósito de incluir o Festival no calendário de eventos culturais da Bahia”, explica Davidson Magalhães, secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre-BA), também correalizadora do Festival.  

Boi Bilha e Mestre Vitorino 

Uma das obras mais emblemáticas produzidas ali, o Boi Bilha serve de inspiração para o Festival deste ano. Criado pelo Mestre Vitorino – referência na arte da cerâmica e importante oleiro daquela comunidade, hoje aos 104 anos –, o Boi Bilha é uma moringa em formato de boi modelada em argila. Reproduzida por diversos artesãos locais, a peça carrega heranças dos povos indígenas da região e é tradicionalmente decorada com dois pigmentos naturais: o tauá, de cor avermelhada, e a tabatinga, de cor branca, pintados em padrões ornamentais de ramos, folhas e flores.

Música, cinema e gastronomia

O palco montado na Praça Matriz receberá shows de artistas nacionais e locais durante os quatro dias de Festival da Cerâmica. Entre os nomes já confirmados estão: na quinta-feira (14), Dão Black, que abre a programação de shows às 19h com um repertório inteiramente dedicado ao rei Roberto Carlos; na sexta-feira (15), a festa começa com a banda Cem, às 19h, seguida por Sambaiana, às 20h30, e Luiz Caldas, às 22h30; o sábado (16) terá Milena Figueiredo, JBS, às 19h e 19h30, e depois Aloísio Menezes, às 20h30, e Sandra Sá, às 22h30; e no domingo (17), a festa começa mais cedo, às 15h, com Geovany Santos, Raphinha Santos, Jau e Jeu Nogueira, encerrando a programação. 

Ainda no dia 14, o Festival promove a ação Cinema da Praça, às 18h, com a estreia da série “Em Torno do Barro”, filme documentário sobre os mestres ceramistas de Maragogipinho produzido pela UFRB. Uma feira gastronômica, repleta de produtos regionais da culinária do Recôncavo, Baiana e Nordestina, além de comidas de rua, completará a experiência do público no Festival. 

Imersão nas olarias

São mais de 140 olarias distribuídas em diversos corredores estreitos do vilarejo de Maragogipinho e que preservam o fazer artesanal da cerâmica em ferramentas antigas e instalações rústicas, algumas delas com paredes de bambu e cobertas de folhas de sapé. O Festival vai promover visitas às olarias, em uma imersão com mediação cultural e experimentação de técnicas de cerâmica, diariamente, de 15 a 17 de novembro, em dois horários, às 10h e às 15h. 

“O Festival da Cerâmica é resultado do fortalecimento da política pública de fomento ao artesanato da Bahia e do esforço do Governo do Estado para mostrar ao Brasil a grandiosidade de Maragogipinho. Esse lugar é mágico!”, resume Weslen Moreira , coordenador de Fomento ao Artesanato da SETRE. 

Negócios, mapeamento e capacitação

A Rota Artesanal Boi Bilha receberá de 12 a 14 de novembro, como parte das ações estruturantes do Festival da Cerâmica, a Caravana de Cadastramento, que visitará artesãos e artesãs para emissão da Carteira Nacional do Artesão. O cadastramento é uma forma de regularização profissional e garante direitos trabalhistas, além de possibilitar a participação em cursos e qualificações, a comercialização nas Feiras e nas lojas do Artesanato da Bahia.

Também como parte das ações de fomento econômico, o Festival realizará a 5ª Rodada de Negócio Artesanato da Bahia, nos dias 12 e 13 de novembro, que vai unir os artesãos locais a empresários, lojistas e revendedores da Bahia e do Brasil. Estão programadas também atividades de qualificação, com curso e rodas de conversa, e a entrega do “Selo de Origem Artesanato da Bahia”, certificação que reconhece a autenticidade do artesanato baiano e a origem do produto.

O 2º Festival da Cerâmica Maragogipinho é uma realização da Associação da Fábrica Cultural e do Governo da Bahia, por meio da Coordenação de Fomento ao Artesanato (CFA) da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e por meio da  Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur) da Secretaria de Turismo (Setur). O evento tem apoio da TVE, Rede Bahia, Associação de Auxílio Mútuo dos Oleiros de Maragogipinho – AAMOM, Prefeitura Municipal de Aratuípe,  Secretaria de Cultura (Secult) e de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) e da Pró Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Programação completa

12/nov (terça-feira)
9h às 17h – 5ª Rodada de Negócio Artesanato da Bahia
15h às 19h – Caravana de Cadastramento

13/nov (quarta-feira)
10h às 12h | 15h às 19h – Caravana de Cadastramento
9h às 17h – 5ª Rodada de Negócio Artesanato da Bahia

14/nov (quinta-feira)
10h às 12h – Caravana de Cadastramento
17h30 – Roda de Conversa: “A importância da Patrimonialização para Maragogipinho”

18h – Cinema na praça | Exibição da série “Em Torno do Barro” (UFRB)
19h – Show Palco Principal | Dão Black canta Roberto Carlos

15/nov (sexta-feira)

10h às 20h – Feira Artesanato da Bahia

10às 20h – Feira Afro

10às 20h – Feira Afro

10h às 20h – Mostra Cultura e Identidade: O resgate da tradição da pintura tauá e tabatinga

10h às 10h30 – Programação Cultural (a definir)

11h às 11h30 – Visita Guiada e Experiência Imersiva nas Olarias

14h às 15h – Programação Cultural (a definir)

14h às 20h – Exposição do Selo (Sede da AAMOM)

14h à 0h – Feira Gastronômica

15h às 15h30 – Visita Guiada e Experiência Imersiva nas Olarias

18h à 0h – Show Palco Principal | Cem, Sambaiana e Luis Caldas

16/nov (sábado)

10h às 20h – Feira Artesanato da Bahia

10às 20h – Feira Afro

10h às 20h – Mostra Cultura e Identidade: O resgate da tradição da pintura tauá e tabatinga

10h às 10h30 – Programação Cultural (a definir)

11h às 11h30 – Visita Guiada e Experiência Imersiva nas Olarias

14h às 15h – Programação Cultural (a definir)

14h às 20h – Exposição do Selo (Sede da AAMOM)

14h à 0h – Feira Gastronômica

15h às 15h30 – Visita Guiada e Experiência Imersiva nas Olarias

18h à 0h – Show Palco Principal | Milena Figueiredo, JBS, Aloísio Menezes e Sandra Sá

17/nov (domingo)

10h às 20h – Feira Artesanato da Bahia

10às 20h – Feira Afro

10h às 20h – Mostra Cultura e Identidade: O resgate da tradição da pintura tauá e tabatinga

10h às 10h30 – Programação Cultural (a definir)

10h30 às 11h – Visita Guiada e Experiência Imersiva nas Olarias
14h às 15h – Programação Cultural (a definir)

10h à 20h – Feira Gastronômica

15h às 15h30 – Visita Guiada e Experiência Imersiva nas Olarias

15h às 20h – Show Palco Principal | Geovany Santos, Raphinha Santos, Jau e Jeu Nogueira

No próximo dia 21 de novembro, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) dará início ao Fórum Internacional Pró-Igualdade Racial e Inclusão Social do Recôncavo, o Fórum 2024, com uma conferência de abertura conduzida por Vilma Reis, destacada socióloga, ativista e referência em pautas de justiça social e direitos humanos. O evento acontecerá às 18h no campus de Cruz das Almas e terá transmissão pela TV UFRB.

Vilma Reis, reconhecida por sua incansável dedicação à promoção de igualdade e justiça, possui uma trajetória marcada pelo ativismo nas áreas de direitos humanos, feminismo e questões raciais. Natural de Salvador, Bahia, ela é formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e possui uma especialização em Políticas e Gestão Cultural, além de um mestrado em Ciências Sociais pela mesma instituição.

Desde o início de sua carreira, Vilma se destacou por seu compromisso com as causas sociais, principalmente no combate ao racismo e à violência contra a população negra. Atuou em diversas frentes, incluindo a Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia, onde, entre 2015 e 2019, foi a primeira mulher negra a ocupar o cargo, trazendo para o centro do debate a defesa dos direitos das minorias, a luta contra a violência de gênero e a importância da ampliação de políticas públicas inclusivas.

Reconhecida como uma das principais vozes do movimento feminista negro, Vilma Reis também participa de iniciativas como o “Marcha das Mulheres Negras” e é fundadora da Mahin-Organização de Mulheres Negras. Atualmente é Assessora Especial da Presidência dos Correios. Seu trabalho é frequentemente direcionado a fomentar a liderança de mulheres negras, atuando como mentora e figura inspiradora para jovens ativistas.

Fórum 2024

Com o tema “Nossos Feminismos Revisitados: Uma Femenagem a Luiza Bairros”, o Fórum 2024 celebra a trajetória de Luiza Bairros, militante, intelectual e ativista na luta feminista e antirracista no Brasil, destacando o legado dessas lutas na diáspora.

Ao longo dos anos, o Fórum tem promovido produções acadêmicas, científicas e culturais, destacando o papel das políticas de ações afirmativas no Brasil. Em sua 18ª edição, a UFRB reafirma seu compromisso com a valorização e produção de conhecimento das comunidades tradicionais, negras, indígenas, LGBTQIAPN+, além do enfrentamento ao racismo e ao sexismo.

Programação

A programação do Fórum 2024 será ampla e ocorrerá ao longo dos dias 21, 22 e 23 de novembro, com atividades em todos os períodos. Nas manhãs, haverá minicursos e oficinas (8h às 12h), grupos de trabalho (10h às 12h) e o I Seminário Estadual de Políticas Afirmativas (9h às 12h). Além disso, a Feira de Artesanato e a Feira de Saúde da População Negra estarão disponíveis das 8h às 17h. O evento também contará com mesas-redondas, lançamentos de livros e exposições que complementarão a programação diurna.

Durante as tardes, estão programadas rodas de conversa e uma exposição sobre a Infância de Terreiro, entre outras atividades. As noites trarão palestras de destaque, incluindo a participação do jornalista, professor e ensaísta Edson Cardoso, além de atrações culturais como a entrega do Troféu Luiza Bairros, a Batalha de Hip-hop, a Noite da Beleza Negra e apresentações musicais, com destaque para o show de abertura de Alana Sena, celebrando a cultura afro-brasileira.

Inscrições

As inscrições estão abertas até 21 de novembro, e tanto a comunidade acadêmica quanto o público externo estão convidados a participar.

Mais informações e a programação preliminar do Fórum 2024 estão disponíveis no site ufrb.edu.br/forum.

O Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Feira de Santana inaugurou, em 18 de outubro, os Laboratórios de Ensino, Pesquisa e Extensão e de Instrumentação, Mecatrônica e Metrologia. A criação dos espaços foi possível por meio de uma emenda parlamentar de R$ 700 mil destinada pelo deputado federal Zé Neto. Durante os mandatos do parlamentar, a UFRB já recebeu um total de cerca de R$ 5 milhões em investimentos.

O diretor do CETENS, Jacson Machado, destacou que todos os cursos do Centro possuem nota máxima (5) no Ministério da Educação (MEC), refletindo a colaboração de profissionais e apoio institucional. Segundo Machado, a universidade tem contribuído para a transformação tecnológica e a melhoria da qualidade de vida na Bahia e além.

As novas instalações foram inauguradas no contexto da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre 14 e 20 de outubro, com debates sobre preservação ambiental, tecnologias sociais e manejo sustentável dos biomas da região do Portal do Sertão.

Ao deixar a cidade de Amélia Rodrigues, em 2018, para cursar Serviço Social em Cachoeira, Raimunda Batista enfrentou incertezas e precisou se reinventar para lidar com inúmeros desafios. Com muita coragem e determinação, ela se tornou a primeira estudante tetraplégica a se formar na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. A cerimônia de colação de grau foi realizada em 25 de setembro de 2024, no auditório do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL/UFRB).

Raimunda conta que a decisão de voltar a estudar, após o acidente que a deixou tetraplégica, surgiu a partir de uma conversa com uma amiga de infância. “Eu relatei que não aguentava mais ficar sem fazer nada, ainda mais que minha vida era bem movimentada e de repente tudo mudou completamente. Fiz o ENEM e fui contemplada; sou cria de cota para pessoa com deficiência”. Ela escolheu a UFRB, destacando que “um dos motivos foi por ser uma universidade renomada que nasceu a partir de lutas sociais históricas”. A escolha pelo curso de Serviço Social, inicialmente por conveniência, logo se transformou em identificação e paixão pela área.

Morando sozinha em uma cidade diferente, Raimunda diz que contou com a ajuda de colegas na adaptação à Cachoeira e à UFRB. Os primeiros anos foram mais desafiadores, com a falta de acessibilidade arquitetônica, metodológica e pedagógica. No entanto, essas dificuldades e nem mesmo a pandemia da Covid-19 a fizeram desistir do curso. Ela recalculou a rota e voltou para Amélia Rodrigues, continuando a assistir às aulas on-line.

Com a volta das aulas presenciais, Raimunda começou a viajar 50 quilômetros entre Amélia Rodrigues e Cachoeira, duas ou três vezes por semana. Para isso, contou com o transporte fornecido pela UFRB, além de uma profissional de enfermagem para auxiliá-la e de outras ações do Núcleo de Políticas de Inclusão (NUPI). “Tive apoio de estudante apoiador, professora tutora, enfermeira, Kit PCD, transporte, mas nada disso foi fácil para que eu pudesse ter acesso tive que lutar muito para conseguir”, relembra.

Nos seis anos que passou na UFRB, Raimunda guarda carinho pelos colegas e por alguns professores que a apoiaram, como aqueles que a ajudavam a ir ao pátio durante os intervalos das aulas. “Eles tiveram empatia. Também conheci um cara muito gente boa que virou meu irmão, Felipe Gomes. Enfim, minha turma de 2018 foi a melhor, e sou grata a todos que conheci, especialmente no final do curso”.

Primeira entre os nove irmãos a se formar em um curso superior, Raimunda compartilha que, graças à sua experiência, dois de seus irmãos e uma cunhada já voltaram a estudar. Ela acredita que sua história também pode ser inspiradora para outras pessoas com deficiência. “Esse é o nosso lugar, independente do que vão falar, exigir. A partir do momento que a instituição oferta a vaga, ela precisa estar preparada. Eu faria tudo de novo. Não me arrependo de ter aceitado esse desafio. É um sonho, um mix de muitos sentimentos. O tempo todo pessoas com deficiências precisam provar que são capazes. Quero que tenham muitas Raimundas nesses espaços acadêmicos”, declara.

Movida por desafios e se negando a aceitar as limitações impostas pela sociedade, Raimunda já tem planos para o futuro. Ela quer seguir estudando para prestar concurso público e, assim, atuar na área de formação.

A tradicional celebração carnavalesca de Maragojipe, patrimônio cultural imaterial da Bahia, é tema do fotolivro ”Carnalivro – Carnaval de Maragojipe: um espetáculo a céu aberto”, produzido por Dener José, Vaneila Santos, e Vitor, Santana, sendo Dener e Vaneila egressos e Vitor estudante do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB). 

O projeto nasceu do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Dener e Vaneila, em 2023, sob a orientação da professora Alene Lins. Na ocasião, a dupla elaborou um fotolivro com registros fotográficos do carnaval de Maragojipe e informações úteis para visitantes do evento, como locais de hospedagem, orientação sobre como chegar à cidade, locais para adquirir fantasias e contatos do comércio local, incluindo postos de saúde e órgãos públicos.

Em 2024, Vitor se juntou à dupla, e o fotolivro passou por alterações e ganhou novas implementações, com a proposta de ser um material cultural para difundir o carnaval. Foram incluídas entrevistas com agentes culturais, relatos históricos da folia, QR-codes direcionando para a trilha sonora da festa, legendas e fotografias do carnaval de 2024. Além disso, o projeto também trazia a narrativa do tradicional Bloco das Almas, bem como de outros blocos de ruas e dos caretas, ícone principal do carnaval  maragojipano. Essas mudanças transformaram o fotolivro em um mídia livro, com interações multiplataforma.

A estética do mídia livro foi criada a partir das lembranças e das vivências dos autores — dois maragojipanos e uma feirense — durante o carnaval de Maragojipe. Vitor destaca que sua experiência no carnaval, vivida desde a infância, moldou sua percepção dessa manifestação cultural. Ele enfatiza a importância da vivência no carnaval como um sentimento de pertencimento, o que o  inspirou a transformar a riqueza cultural em um produto gráfico. “Buscamos mostrar uma estética colorida e plural e, ao mesmo tempo, singular”, ressalta, refletindo sobre a festa.

De acordo com Vitor, a produção do mídia livro foi possível graças ao aprendizado na formação acadêmica. Segundo ele, disciplinas como Fotografia Publicitária, Estética da Comunicação e Semiótica Social ajudaram a apurar o olhar sobre a estética e  poética do carnaval maragojipano. “Então, o curso foi de suma importância, especialmente essas disciplinas que me prepararam para isso e que utilizei durante esse processo. Desenvolver esse senso de observação para minha realidade, para o entorno da minha cidade, para poder destinar esses conhecimentos obtidos na realização desse projeto”, declarou.

O projeto foi submetido e contemplado pelo Edital de Apoio às Artes – Lia da Silveira, pela Lei Paulo Gustavo Bahia, o que garantiu a confecção de 200 exemplares do Carnalivro para distribuição em equipamentos culturais ligados ao carnaval e em instituições público-privadas que fomentam temáticas carnavalescas.

O lançamento do “Carnalivro – Carnaval de Maragojipe: um espetáculo a céu aberto” foi realizado no dia 19 de outubro, na Fundação Vovó do Mangue, Centro Histórico de Maragojipe.  A repercussão do projeto na cidade, segundo Vitor, está sendo bastante positiva, principalmente “pelo fato de ser um grupo de jovens reunidos para poder produzir algo que eles têm notório saber”.

Entre os dias 16 e 25 de outubro de 2024, uma comitiva da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), composta por Roberta Bruschi e Renata Santos, da Superintendência de Assuntos Internacionais (SUPAI), e o professor Silvio Benevides, participaram de uma missão internacional na Carinthia University of Applied Sciences (CUAS), na Áustria. A missão foi fruto de um acordo recente entre a UFRB e a CUAS, iniciativa que contou com a colaboração do professor do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL) Silvio Benevides e da professora da CUAS, Katrin Felderman, a partir do acordo interinstitucional do Programa Erasmus+.

O Erasmus+ é o programa da União Europeia de apoio à educação, à formação, à juventude e ao desporto na Europa, com foco em inclusão social, transições ecológica e digital, e promoção da participação dos jovens na vida democrática. Atualmente, a UFRB possui três estudantes do CAHL, Outuno Selva, Julia Imbroisi e Antônia Maria Cutrim, realizando intercâmbio de cinco meses na CUAS.

Durante a missão, houve acompanhamento das atividades dos estudantes da UFRB, reuniões com o Setor de Relações Internacionais da CUAS para ampliar acordos, apresentação da UFRB a alunos(as) e docentes da instituição e participação no evento “Anti Racismo e HIP HOP”, organizado pela professora Katrin em um abrigo de crianças refugiadas. Este evento, em sua terceira edição, contou com a presença do ministro austríaco e abordou questões sobre racismo e preconceitos, trazendo visibilidade para crianças refugiadas e permitindo a participação dos alunos da UFRB e da CUAS.

A visita à Carinthia University incluiu um tour pelas instalações e discussões sobre a ampliação do acordo para outras áreas de conhecimento na UFRB. O professor Silvio Benevides, como desdobramento do acordo, organizará um evento em 2025, reunindo estudantes da UFRB que participam da mobilidade internacional, com o objetivo de promover o intercâmbio cultural e acadêmico entre os alunos(as) e fortalecer a cooperação entre as instituições.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) promove mais uma edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) no Centro de Formação de Professores (CFP), em Amargosa. O evento ocorrerá nos dias 7 e 8 de novembro, com um pré-evento em Ruy Barbosa no dia 5 de novembro e ações de divulgação a partir de 4 de novembro. A SNCT, criada em 2016, busca aproximar a comunidade dos espaços de ensino, pesquisa e extensão da universidade, com atividades desenvolvidas pelos cursos de Licenciatura em Física, Matemática, Química e Pedagogia.

Nesta edição, estudantes e professores(as) da Educação Básica terão acesso a uma variedade de projetos e atividades interativas. No campo da Física, o público poderá explorar temas como eletromagnetismo e astronomia, além de atividades de física interativa. Na área de Matemática, serão oferecidas atrações como um game ao vivo, curiosidades estatísticas e jogos de tabuleiro. No âmbito da Química, as apresentações incluem experimentos de ciência mágica, o jogo da roleta e o tabuleiro da tabela periódica, entre outros. O curso de Pedagogia também participa com a Ciranda (Brinquedoteca) e a Estação da Música.

O evento contará ainda com projetos apresentados na I Feira de Ciências e Matemática de Amargosa (FECIMA) e na XII Feira Baiana de Matemática, reforçando a integração entre a UFRB e a rede de educação básica.

As inscrições para monitores(as) e para professores(as) e escolas interessadas em participar estão abertas até 6 de novembro.

Mais informações sobre o evento podem ser encontradas no site da UFRB: ufrb.edu.br/cfp/snct.

Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail snctcfp@gmail.com.

A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) celebra os resultados de um trabalho institucional focado na oferta de cursos de qualidade. Recentemente, 12 de seus cursos de graduação foram avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) e, em uma escala de notas que vai de 1 a 5, nove deles receberam conceito 5 enquanto outros três, conceito 4. Essas notas indicam cursos com um bom padrão de ensino; o conceito 5 sinaliza cursos reconhecidos como referências para outras graduações no Brasil.

Os resultados foram conquistados após avaliações externas in loco realizadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), considerando as dimensões de organização didático pedagógica, corpo docente e infraestrutura dos cursos. Os resultados servem como referência para publicação e renovação dos atos regulatórios dos cursos junto ao MEC.

Realizadas periodicamente, as avaliações de curso são instrumentos importantes para o processo de evolução e desenvolvimento da gestão acadêmica das instituições de educação superior. Segundo Liandra Souza, superintendente de Regulação e Avaliação Institucional em exercício, as avaliações permitem perceber quais aspectos dos cursos precisam ser melhorados e quais devem ser potencializados. Ela ressalta que os resultados refletem o empenho de toda comunidade acadêmica, incluindo a Reitoria, Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), Superintendência de Regulação e Avaliação Institucional (SURAI), Direções dos Centros de Ensino, coordenações dos cursos, professores, técnico-administrativos e estudantes.

Liandra afirma “Ao vermos que os nossos cursos têm apresentado resultados de excelência, ficamos muito contentes e percebemos que estamos no caminho correto de ofertar ensino de educação superior de qualidade e referenciada na nossa região e no nosso país, produto de um trabalho integrado, cuidadoso, comprometido e zeloso da Administração Central e dos Centros de Ensino”.

A pró-reitora de Graduação da UFRB, Carolina Fialho Silva, considera que os resultados obtidos nas recentes avaliações são “consequência do amadurecimento da sua comunidade acadêmica, dos colegiados e centros de ensino, no que se relaciona a avaliação continuada e na dedicação criteriosa e detalhista para este momento”. Ela também destaca o papel dos setores da Administração Central no atendimento das demandas dos colegiados de curso no preparo da documentação e nos ajustes necessários para cumprir as etapas da avaliação. Carolina explica ainda que a PROGRAD dá suporte aos processos avaliativos, especialmente para os cursos que entram na fase de preenchimento de formulários, priorizando as análises de PPCs e outros documentos, assim como fornecendo orientações durante todo o processo.

Confira a lista de cursos que passaram por recente avaliação do MEC/INEP:

Artes do Espetáculo – Tecnológico

Em setembro de 2023, o curso de Artes do Espetáculo passou por avaliação do MEC e obteve conceito 5. O curso articula-se a um pensamento pedagógico, crítico e criativo, que amplia a esfera de profissionalização, em termos de formação específica, nas áreas de cenografia, figurino e iluminação. Tais áreas são estabelecidas como saberes das artes que lidam com os espetáculos, performances e manifestações cênicas ao vivo.

O curso de Artes do Espetáculo da UFRB, ofertado no Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), atende à relevante demanda pedagógica e política, preenchendo uma lacuna de formação qualificada dos profissionais em artes. Destaca-se ainda por atender à necessidade de repensar e transformar os modelos disciplinares de formação de profissionais na área de Artes de modo geral.

Agroecologia – Tecnológico

O curso de Agroecologia passou por processo de renovação de reconhecimento em setembro de 2023, conquistando o conceito 4. Ao graduar profissionais com formação generalista, técnico-científica, o curso propõe uma visão crítica e reflexiva, dando-lhe plenas condições de reconhecer as especificidades regionais e locais relacionadas à sua área de atuação,de forma contextualizada e correlacionada à realidade nacional e mundial da produção sustentável de alimentos. O mérito do curso relaciona-se ainda a sua atuação inovadora, pautada nos princípios da ciência agroecológica e da ética profissional.

Ciências Exatas e Tecnológicas – Bacharelado

O curso de graduação em Ciências Exatas e Tecnológicas da UFRB conquistou o conceito 4 durante o processo de avaliação do MEC, realizado em setembro de 2023. O curso consegue proporcionar ao seu estudante uma formação básica sólida e generalista, com possibilidade de complementar sua área de profissionalização no campo das engenharias, ou bacharelado em matemática ou física, ou ainda ingressar em cursos de especialização ou mestrado.

O BCET, como também é chamado, capacita profissionais para trabalhar de forma independente e em equipe, com amplos conhecimentos e familiaridade com ferramentas básicas de cálculo e de informática, e com os fenômenos físicos envolvidos na área de Ciências Exatas e Tecnológicas. Ao concluir o bacharelado, o estudante poderá cursar as seguintes terminalidades: Engenharia Civil, Engenharia de Computação, Engenharia Mecânica ou Bacharelado em Matemática.

Política e Gestão Cultural – Tecnológico

Avaliado em abril deste ano, o curso de Política e Gestão Cultural foi reconhecido com conceito 5 pelo MEC. Ofertado no Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT), no município de Santo Amaro, o curso representa uma experiência pioneira, inspirada nos estudos interdisciplinares nos campos da cultura, das linguagens artísticas, das tecnologias do espetáculo e da economia criativa. A dinâmica do curso produz impactos sócio-econômicos na região e no estado da Bahia, constituindo um novo campo de desenvolvimento associado às vocações locais, aos padrões de criatividade e inovação dos setores da região mais diretamente ligados à cultura.

Engenharia de Pesca – Bacharelado

O curso de Engenharia de Pesca, ofertado no Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), em Cruz das Almas, obteve conceito 4 na avaliação do MEC, realizada em abril de 2024. Com sede no campus de Cruz das Almas, o curso é um dos poucos no país que contempla as áreas de aquicultura e pesca voltada tanto para o ambiente marinho como continental. Somados teoria e prática, confere ao aluno a produção de organismos aquáticos (peixe, camarão e ostras), a tecnologia de pesca, principalmente com o estudo da pesca artesanal, e ainda o estudo da qualidade da água e do pescado.

Engenharia de Materiais – Bacharelado

O reconhecimento do curso, com nota 5, no processo de avaliação realizado em abril de 2024 não é por acaso. Ofertado no Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade (CETENS), em Feira de Santana, o curso de Engenharia de Materiais da UFRB destaca-se no cenário atual por preparar profissionais capacitados para atuar em diversas áreas, como desenvolvimento de novos materiais, sustentabilidade e inovação tecnológica, tornando-os capazes de explorar os recursos de forma sustentável, agregando melhoria de qualidade e produtividade.

Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade – Bacharelado

Avaliado pelo MEC em maio deste ano, o curso Interdisciplinar em Energia e Sustentabilidade conquistou conceito 5, ofertado no CETENS, contempla conhecimentos de tecnologia e gestão da energia, buscando garantir segurança energética, agregando a perspectiva econômica e social. O Curso forma profissionais com conhecimento de finanças e gestão, buscando assegurar a capacidade de pagamento da sociedade, bem como a minimização do impacto ambiental, sendo capaz de realizar uma análise integrada dos recursos, entendimento das cadeias de produção e dos impactos em nível local, regional e global.

Pedagogia – Licenciatura

No mês de setembro, foi a vez do curso de Pedagogia, que obteve conceito 5, ofertado no Centro de Formação de Professores (CFP), consolidar a sua renovação de reconhecimento. O curso, que já possuía conceito 5, mostrou que continua sendo um espaço acadêmico dotado de pluralidade étnica, cultural e social, colaborando para uma formação docente que estimula a aceitação das diferenças por meio do convívio com a diversidade humana, quesito tão importante, que enriquece a formação dos estudantes nos seus aspectos teóricos e práticos.

O curso vem conseguindo, com excelência, formar professores (as) capazes de lidar com a diversidade em espaços escolares e não escolares e para mover-se junto a um mundo em constantes transformações sociais e tecnológicas, no qual, cada vez mais, se ampliam os espaços de atuação do profissional em pedagogia.

Música Popular Brasileira – Licenciatura EaD

O curso de Música Popular Brasileira, vinculado ao CECULT, também garantiu conceito 5 na avaliação realizada em outubro deste ano. A nota conquistada representa o empenho do curso em formar profissionais capazes de exercer a docência nos contextos de ensino formal e informal da educação musical, e na perspectiva de contemplar as especificidades culturais do Recôncavo Baiano e do estado da Bahia. Tudo isso adotando uma inovadora proposta pedagógica que consolida a integralização para um curso de Licenciatura em Música Popular Brasileira, na modalidade EaD.

Interdisciplinar em Saúde – Bacharelado

O Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BIS) também foi considerado de excelência, ao receber a nota 5 na avaliação de renovação de reconhecimento realizada em outubro deste ano. O curso é o primeiro ciclo de formação da área de saúde, possibilitando ao aluno após a titulação escolher por um dos cursos profissionais da área ofertados pelo Centro de Ciências da Saúde (CCS), em Santo Antônio de Jesus. O curso adota uma proposta dinâmica, possibilitando uma formação geral em cultura humanística, artística e científica, articulada a saberes concernentes ao campo da saúde, viabilizando o desenvolvimento de competência política, ética e humanística aos seus alunos.

Letras – Licenciatura

A excelência da formação acadêmica oferecida pelo curso de Letras, com habilitação em Libras e Língua Estrangeira, ofertada no CFP foi ratificada pela conquista do conceito 5 na última avaliação de renovação de reconhecimento, realizada em outubro do presente ano. O curso evidenciou a qualidade do corpo docente, infraestrutura, e o compromisso com a formação de professores qualificados para atender às demandas educacionais contemporâneas, com foco na inclusão, bilinguismo e ensino de línguas.

Com esse conceito, o curso legitima o seu compromisso com a qualidade na formação de professores, atraindo estudantes de todo o país que buscam uma formação sólida, inclusiva e conectada às demandas atuais da educação brasileira.

Museologia – Bacharelado

O curso de Museologia, ofertado no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), nos municípios de Cachoeira/São Félix, também teve o seu mérito reconhecido com conceito 5 na avaliação do MEC, realizada em outubro do corrente ano. Museologia foi legitimado por seu forte caráter de intervenção social, evidenciados pela preservação, pesquisa e comunicação.

O curso forma profissionais aptos a exercerem, de forma autônoma, atividades técnicas ou de pesquisa ligadas à área cultural e de preservação do patrimônio, tendo o conhecimento necessário para gerir projetos de políticas públicas culturais. O curso se evidencia por capacitar seu corpo discente para atuação não apenas no espaço físico e institucional do museu tradicional e suas coleções, mas também no trabalho com o patrimônio imaterial, ratificando o seu compromisso com o homem, agente social, criador e transformador de bens culturais.

Psicologia – Bacharelado

O curso de Psicologia ofertado no CCS foi avaliado com conceito 5 no Enade 2022, que avalia os cursos de graduação a partir dos resultados obtidos pelos estudantes numa prova escrita.

Os profissionais de Psicologia estudam a estrutura e os mecanismos de comportamento dos seres humanos; desempenham tarefas relacionadas a problemas de pessoal, como processos de recrutamento, seleção, orientação profissional e outros similares, problemática educacional e a estudos clínicos individuais e coletivos. Graduação delimitada por um núcleo comum de formação, obrigatório a todos os graduandos, e por três perfis: formação do psicólogo; bacharel em Psicologia, terminalidade opcional, que habilita ao exercício da atividade de pesquisa em Psicologia e Professor em Psicologia, terminalidade opcional, que habilita para a atuação no ensino de Psicologia. Esse é um curso de Segundo Ciclo, para ingressar no curso de Psicologia, é necessário primeiramente cursar o Bacharelado Interdisciplinar em Saúde.